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O coordenador do Programa Sexta-feira Cívica da OAB de Marília, o advogado Christovam Castilho, mensalmente é apresentado ao presidente da subseção local, uma relação de autoridades, convidados e pessoas que desenvolvem alguma atividade direta ou indireta com a OAB de Marília, e juntos organizam a lista de convidados. “Procuramos mesclar entre personalidades jurídicas, políticas, empresariais e da sociedade em geral, para que pratiquem conosco este ato de civismo”, disse o responsável pelo programa. “Hoje tornou-se uma atividade aguardada entre os advogados”, constatou ao perceber a importância que é dada ao programa, quando esteve suspenso por causas das férias.
Os meses de dezembro e janeiro o Programa Sexta-feira Cívica não foi realizado, sendo esta última a primeira do ano. Até dezembro serão realizadas 38 participações de advogados e de personalidades da comunidade. Dia 27 de fevereiro (Carnaval), 10 de abril (Paixão de Cristo), 1º de Maio (Dia do Trabalho) e 12 de junho (um dia após o Corpus Cristi), o programa não será realizado em virtude de serem feriados. “Os meses de dezembro e janeiro, normalmente não realizamos o hasteamento das bandeiras por causa das férias forenses e escolares”, justificou Carlos Mattos que considera interessante o programa e tem sido muito elogiado pela manutenção do programa. “Trata-se de algo simples que agora tornou-se hábito”, falou ao admitir que sentia falta dos encontros semanais.
No ano passado a OAB Paulista comemorou o centenário da comemoração à Bandeira Brasileira. Um cartaz institucional alusivo ao marco foi criado, trazendo a imagem de uma Bandeira Nacional tremulando, sendo reverenciada por um orgulhoso casal de brasileiros, com a mensagem de otimismo: “Brasil, levante esta bandeira”. A peça traz ainda um resumo da importância de se festejar o símbolo da Pátria. Instituída em 1889, a Bandeira Nacional só passou a ser comemorada a partir de 1908, quando uma Comissão de Notáveis, dentre eles Lauro Sodré, Alípio Bandeira e Olavo Bilac, propôs que o Pavilhão Nacional fosse condignamente festejado. O projeto da Bandeira é de autoria de Raimundo Teixeira Mendes, assessorado pelo astrônomo Manuel Pereira Reis e pelo pintor Décio Vilares. Foi inspirado na bandeira do Império, que havia sido desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret. O dístico positivista “Ordem e Progresso” foi sugerido por Benjamim Constant a Teixeira Mendes, que na íntegra expressava “Amar por princípio, ordem por base e progresso por fim”. As constelações da bandeira correspondem ao aspecto do céu, na Cidade do Rio de Janeiro, do dia 15 de novembro de 1889.
