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O Sindicato Rural de Marília divulgou estudo recente promovido pela Fundação Alemã Ecologia e Agricultura, que mostra o volume global de comercialização de produtos orgânicos, que vem alcançando a cifra de US$ 20 bilhões/ano. O crescimento mais vigoroso do mercado de produtos orgânicos encontra-se na Europa, principalmente em função do aumento acelerado na demanda por estes produtos. O presidente do Sindicato Rural, Yoshimi Shintaku disse que além da própria difusão dos conceitos ligados à agricultura orgânica e dos benefícios à saúde, o aumento na demanda pode ser atribuído à ainda recente crise envolvendo a segurança dos alimentos na Europa. “A vaca louca e a febre aftosa contribuíram para aumentar a desconfiança dos europeus sobre os alimentos consumidos e aumentar a busca por produtos livres de produtos químicos e devidamente certificados”, falou. Segundo a Federação Internacional dos Movimentos da Agricultura Orgânica (Ifoam), maior entidade certificadora internacional de produtos orgânicos, a área plantada sem agroquímicos saltou de 250 mil, em 1987, para 2,9 milhões de hectares em 2000. Na América Latina, os principais países produtores são a Argentina, que sustenta a expressiva posição de segundo país e maior produtor no ranking mundial, Brasil e México. No entanto, além de Argentina, a América Latina tem pouco peso na produção mundial de produtos orgânicos se comparado à Europa e Estados Unidos. Dentre os 20 maiores países produtores, apenas cinco não são europeus: Austrália, Estados Unidos, Argentina, Brasil e México. Apesar disso, a Austrália ocupa a primeira posição, e os Estados Unidos, a terceira. Em termos de participação dos produtos orgânicos na área total agricultável, a Argentina cai para a 13a posição e o Brasil para a 49a. A maior participação no cultivo de produtos orgânicos, está nos países europeus, principalmente nos menores. O Brasil é o 15o produtor mundial de produtos orgânicos. Segundo dados do departamento de agricultura americano (USDA), entre 1998 e 2000 o mercado de produtos orgânicos cresceu a uma taxa anual de 20%, atingindo a marca de US$ 150 milhões em 2000. Estima-se que o País possua hoje 4.500 produtores orgânicos, que ocupam uma área de 100 mil hectares, o que representa apenas 0,04% da área total cultivada. Apesar do crescimento expressivo, estamos muito atrás da Argentina, que possui três milhões de hectares. |
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