Título: Pela terceira vez lojas abrem no sábado
 
Sérgio Lopes Sobrinho acredita em grande movimento nas lojas da cidade neste sábado
 
Pela primeira vez neste ano as lojas do comércio de Marília estarão abertas neste sábado, das nove às 17 horas, conforme o Calendário de Abertura Especial do Comércio de Marília, elaborado pela Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), através de assembléia geral extraordinária, realizada no ano passado entre os comerciantes associados. A terceira abertura especial aos sábados se deve em virtude do carnaval, pois, são esperadas visitantes na cidade pelo feriado prolongado. “Com mais tempo, as chances dos consumidores visitarem as lojas são maiores”, disse o presidente da entidade, Sérgio Lopes Sobrinho, que considera importante a abertura especial.

Dentro do calendário elaborado num bom senso entre os comerciantes, durante o ano serão quatro meses do ano (menos dezembro) em que as lojas programam a abertura especial aos sábado das nove às 17 horas. “Nos 11 meses normais do ano, durante os meses de fevereiro, setembro, outubro e novembro são três sábados seguidos abertos até as 17 horas”, falou Sérgio Lopes Sobrinho ao deixar o mês de dezembro a parte em razão de que os horários no período do Natal são diferenciados em todos os sentidos.

SALÁRIO MÍNIMO – O aumento de 6,4% no salário mínimo poderá impulsionar ainda mais as vendas do comércio popular. Em tempos de crise, roupas, sapatos e acessórios com preços a partir de R$ 1,99 se destacam nas gôndolas do varejo e contribuem com o crescimento das vendas. A expectativa dos lojistas do setor é de um faturamento até 20% maior neste ano em relação a 2008. Segundo o Ministério do Trabalho, R$ 21 bilhões serão injetados na economia com o aumento do salário de R$ 415 para R$ 465, beneficiando 42,8 milhões de pessoas no País. “Isso ajuda a roda da economia girar, e em Marília não será diferente”, afirmou Sérgio Lopes Sobrinho que acredita num investimento maior nas compras por parte dos consumidores.

A expectativa positiva se deve em razão de que todos os segmentos tiveram desempenho negativo no final do ano passado, com queda de 10,6% no faturamento das micros e pequenas empresas em dezembro, em relação a igual período de 2007. Segundo estudo do Sebrae/SP, a receita total de 1,3 milhão das MPEs paulistas, em dezembro de 2008, foi de R$ 22,4 bilhões. O faturamento médio real registrou queda de 10,6% em relação a igual período do ano anterior. Os efeitos psicológicos da crise financeira mundial, a aceleração da inflação até meados do ano e a boa base de comparação (2007 registrou a melhor receita real das MPEs desde 2003) contribuíram para tal desempenho. Todos os setores tiveram resultado negativo na receita. Entre as empresas do comércio, a queda foi de 13,6%; na indústria, de 10,3%; e entre as prestadoras de serviço, de 3,5%.