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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, recebeu de forma positiva a informação de que a hidrovia Tietê-Paraná, que tem seu porto de partida em Conchas, a 150 quilômetros da capital paulista, pode ganhar mais 200 quilômetros de extensão e chegar em Salto, muito próxima da Região Metropolitana de São Paulo. “Pode não parecer muito, mas é um importante avanço para a economia do estado de São Paulo”, disse o dirigente ruralista. Um convênio para a elaboração do projeto técnico foi assinado e envolve o Departamento Hidroviário (DH), órgão da Secretaria de Estado dos Transportes, e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), vinculada à Secretaria Estadual de Saneamento e Energia. Segundo o documento encaminhado ao Sindicato Rural de Marília atualmente, de Conchas ao rio Paraná, a hidrovia tem cerca de 600 quilômetros e, no ano passado, transportou 5 milhões de toneladas de cargas. Com a operação em Salto, que está a 90 quilômetros da capital e fica praticamente no limite das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas, o potencial operacional aumenta de forma expressiva, na opinião do dirigente mariliense. “É possível que haja a possibilidade de uma interligação ferroviária com o Porto de Santos e será viável reduzir o trânsito de caminhões na região metropolitana, maior dificuldade para o escoamento de produtos agrícolas”, disse Yoshimi Shintaku. Visando tornar o trecho Tietê-Paraná bem navegável no desnível de 51 metros, está prevista a construção de cinco barragens com eclusas ao longo do trecho. “Isso é um bom sinal”, disse o líder ruralista local. “Essas barragens pequenas, de baixo impacto ambiental, serão capazes de gerar energia elétrica”, lembrou. Com isso, o novo trecho navegável do Tietê passaria a ter usos múltiplos. Além do transporte de cargas e da geração de energia, os reservatórios poderiam ser usados para o turismo, irrigação agrícola e abastecimento. Técnicos especializados na logística hidroviária acreditam na possibilidade de integrar, no futuro, o sistema Tietê-Paraná ao anel hidroviário da Grande São Paulo, com o aproveitamento dos rios Tietê e Pinheiros, e ainda da represa Billings. Além de escoar mercadorias, o anel permitira o transporte fluvial de material de construção, lixo e entulho, hoje transportados por caminhões. O projeto básico, com diretrizes para o licenciamento ambiental, deve ficar pronto no segundo semestre de 2010. A execução deve ocorrer por intermédio de parceria público-privada. |
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