Título: Shintaku apóia medida de redução do custo do produtor
 
Senadora e presidente da CNA, Kátia Abreu, apresenta sugestão de redução de custo do produtor agrícola
 
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, apóia de forma irrestrita o trabalho que a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) sugere sobre a redução do custo do produtor agrícola para a próxima safra. “Não é comum observar iniciativas como esta”, disse em tom surpreso ao verificar ultimamente informações somente sobre novas taxações, elevação de juros e dificuldades financeiras para os produtores rurais, por parte do Governo Federal. “Já estava mais do que na hora de um momento neste sentido”, falou ao considerar importante este primeiro passo por parte da CNA. “É o começo de uma caminha difícil”, disse.

Na proposta da confederação estão: Reclassificação dos riscos de inadimplência das operações de crédito rural para níveis menores; queda dos juros das exigibilidades bancárias; isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para o crédito rural; subvenção ao frete da produção; redução do preço do óleo diesel e fim da cobrança do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) sobre a importação de fertilizantes. Estas medidas foram sugeridas pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, durante audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado para discutir a antecipação de recursos para o Plano Safra 2009/2010. Segundo ela, estas medidas ajudariam a dar fôlego ao produtor na próxima safra, que começa em junho, enquanto setor produtivo, governo e Banco do Brasil discutem a reformulação de um novo modelo de política agrícola, que seria implantado em médio prazo.

Na opinião de Yoshimi Shintaku a classe agrícola precisa ser melhor ouvida na Câmara dos Deputados e no Senado, e a presidente da CNA vem fazendo um trabalho neste sentido, na opinião do líder sindical de Marília e região. “Ela tem mostrado posições firmes e vem buscando um diálogo mais próximo com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes”, comentou. “O próximo passo será levar as reivindicações diretamente ao Presidente Lula, pois o que a agricultura precisa é de mecanismos de garantia de renda”, opinou o dirigente ruralista de Marília e região. “A presidente Kátia Abreu tem razão quando diz que não adianta continuarmos em uma atividade onde não temos segurança de que vamos pagar nossas contas”, apoiou. “Ela afirma que o produtor não forma preço, e é verdade, pois somos tomador e a sociedade tem de entender isso”, comentou ao apoiar o pensamento da presidente da CNA que defende que: quando estabelecem o preço do produto, o custo de produção não é levado em consideração.