Título: Acim alerta para golpe e orienta registro na Polícia
 
Sérgio Lopes Sobrinho novamente faz o alerta sobre o golpe da cobrança pelo cartório
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, novamente está alertando os comerciantes da cidade quanto ao golpe da cobrança pelo cartório que alguns empresários são vítimas. “É na base da pressão”, disse o dirigente ao explicar o golpe: “Um documento é encaminhado por fax dizendo que existe uma cobrança num determinado cartório, e que o protesto pode ser evitado se o débito for quitado naquele instante”, falou. “Depois disso começa a pressão ao telefone, com o propósito de deixar o comerciante desesperado e fazer o pagamento numa conta fantasma”, explicou.

A orientação da Acim é para ignorar o documento encaminhado por fax e quando o golpista ameaçar o protesto ao telefone, também é para ignorar. “Cartório algum do Brasil faz cobrança por fax ou ao telefone, e muito menos pela Internet”, garantiu Sérgio Lopes Sobrinho que tem recebido inúmeras queixas de comerciantes que são constantemente assediados por diversos tipos de golpes. “Aquele que se sentir ameaçado, coagido e até irritado com tudo isso deve fazer um Boletim de Ocorrência na Polícia”, sugeriu o dirigente que também acredita na necessidade da polícia intervir para coibir esse tipo de situação desgastante.

Para Sérgio Lopes Sobrinho este tipo de golpe só pega comerciante desinformado. “O bandido imagina que determinado empresário não sabe que os cartórios nunca fazem cobrança ao telefone ou por fax, ou até mesmo pelo Internet, e na base da pressão pelo telefone tentam enganar o comerciante”, desabafou ao fazer o alerta de forma generalizada. “Na dúvida não se paga nada, não se aceita nada e muito menos acreditem nos desconhecidos”, falou. “Por isso, a orientação é sempre documentar toda e qualquer negociação e ao receber a cobrança, conferir os documentos”, explicou.

Por ser um golpe bem articulado, os dados apresentados nos documentos são todos falsos ou inexistentes. Os números de telefone, o nome da empresa e as informações jurídicas, normalmente tudo é falso ou desconhecido. “Não adianta ficar ligando para os telefones que constam ali, que: ou não atendem, e quando atendem já fazem parte do golpe pressionando o comerciante”, explicou ao fazer um teste e verificar a inexistência da origem dos números que constam no documento enviado através de fax. “Para evitar aborrecimento, o melhor é ignorar”, aconselhou.