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Foi com surpresa que o presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, observou os dados relativos a exportação brasileira da carne suína, em razão da propagada Gripe Suína que vem difamando os derivados suínos no mundo todo. As exportações permaneceram firmes no mês de abril, tendo a Gripe (H1N1) não influindo nas vendas externas e internas dos produtos, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). “Ainda bem, mas o ideal é aguardar o movimento do mês de maio”, disse o dirigente mariliense que demonstra preocupação com a imagem da situação junto ao produtor rural. As exportações de carne suína, em abril, atingiram 53,99 mil toneladas, um aumento de 10,82% em relação a igual período de 2008. As notícias sobre a epidemia da influenza A(H1N1), incorretamente ainda chamada de gripe suína por muitos órgão da mídia, não repercutiram nas exportações no final de abril. Também no mercado interno, as vendas continuam dentro da normalidade. Acredita-se que o consumidor compreendeu que o problema de saúde pública nada tem a ver com os suínos ou sua carne. “Mas ainda tem gente que pensa que a gripe se pega ao comer a carne de porco”, lamentou Yoshimi Shintaku. A expectativa agora se relaciona à visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pequim, quando ele se reunirá com seu colega Hu Jintao para a assinatura de vários acordos bilaterais. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, que acompanhará Lula, espera ver, na ocasião, a abertura do mercado chinês consolidada para as exportações brasileiras. A agência chinesa Administration of Quality Supervision and Inspection and Quarantine (AQSIQ) realizou missão veterinária ao Brasil em novembro de 2008 para avaliar o setor. O Brasil já entregou toda documentação solicitada, faltando somente a aprovação final por parte das autoridades chinesas, que, em seguida, deverão habilitar frigoríficos brasileiros. De janeiro a abril de 2009, o Brasil exportou 188,79 mil toneladas (US$ 377,25 milhões). Em volume, as exportações brasileiras no período foram 18,11% superiores às de igual período de 2008. Porém, em valor, houve uma queda de 4% (US$ 393,35 milhões de janeiro a abril de 2008). A Rússia, principal cliente da carne suína brasileira, comprou, em abril, 27 mil toneladas, 11% a mais do que em abril de 2008. Em valor, entretanto, houve queda de 28,52%: US$ 54,78 milhões em abril deste ano em relação a US$ 76,63 milhões no mesmo mês do ano passado. De janeiro a abril, os embarques para o mercado russo atingiram 89,80 mil toneladas (US$ 185,39 milhões). Houve um crescimento em volume de quase 41%, na comparação com igual intervalo de 2008. Em valor, porém, consatou-se uma queda de 2,42% no período. “Em abril, o preço médio de exportação da carne suína brasileira caiu 28,18% em comparação com abril de 2008”, apontou Shintaku. Hong Kong foi o segundo principal comprador, em abril. As vendas brasileiras de carne suína para aquele mercado foram de 11,27 mil toneladas (US$ 21,29 milhões), uma variação de 19,72% em volume e 4,47% em valor, em relação a igual intervalo de 2008. |
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