Título: Santa Casa reúne representantes de 18 cidades
 
Evento foi realizado na cidade de Marília com representantes de diversos hospitais da região
 
Representantes de instituição de saúde de 18 cidades do interior do Estado de São Paulo estiveram reunidos na sala de reuniões da Santa Casa de Marília, para um dia inteiro de atividades voltadas a questões administrativas hospitalares. O evento contou com a participação de Maria de Fátima da Conceição, superintendente técnica da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), que vem investindo muito em programas neste sentido. “É preciso acompanhar de perto as novidades neste setor que tem sido muito dinâmico ultimamente”, disse a superintendente da Santa Casa de Marília, Kátia Ferraz Santana.

Estiveram presentes representantes de entidades das cidades de: Assis, Bauru, Jaú, Marília, Penápolis, Osvaldo Cruz, Palmital, Presidente Prudente, Martinópolis, Buritama, Ourinhos, Dracena, Votuporanga, Rancharia, Pompéia, Lins, Lucélia e Garça. “O conhecimento específico é o principal caminho para prevenir-se da crise”, disse Maria de Fátima da Conceição ao fazer uma ampla exposição sobre diversos temas voltados à área administrativa, com demonstrações em gráficos, cálculos e questões pontuais de alguns hospitais.

Um dos assuntos que despertou mais interesse foi quanto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos da Saúde (CNES), que é obrigatório e cruza informações hospitalares, principalmente quanto ao serviço prestado pela entidade da saúde, a classificação, habilitação e equipe de profissionais e terceiros. “Hoje o sistema exige informações precisas, servindo como base para o procedimento das contas, através do SUS, e geração de banco de dados do Datasus”, disse Kátia Ferraz Santana ao admitir ser o assunto bastante complexo que exigirá tempo para que os médios e pequenos hospitais de adaptem.
A atualização do Cadastro Nacional de Estabelecimento da Saúde ajuda na administração interna dos estabelecimentos hospitalares tanto do ponto de vista organizacional quanto o administrativo. “Daí a necessidade de saber lidar com o programa e mantê-lo atualizado”, disse a representante da Fehosp.

Assuntos como os reajustes nas tabelas de procedimentos médicos, a questão dos remanejamentos e principalmente sobre a contratualização, também exigiram tempo no encontro provocando um debate generalizado. “Quem é responsável pela saúde não é o hospital e sim o gestor de saúde do município”, falou Maria de Fátima da Conceição ao considerar importantes encontros regionais para uma melhor discussão sobre esses e outros assuntos, principalmente fazendo com que haja um maior envolvimento entre os estabelecimentos de saúde. “Somente unidos é que poderemos buscar soluções e fortalecer nossas instituições”, frisou Kátia Ferraz Santana.