Título: Shitnaku anuncia financiamento do Funcafé
 
Produtores Rurais da área de café já prepara plantio para a safra 2009
 
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, está alertando os produtores rurais de café para que não deixem de estudar a possibilidade de novos financiamentos para a safra de 2009 do café. Por ser uma região de grande potencial produtivo do grão, o dirigente alerta para todos os cuidados necessários na efetivação de um financiamento bancário. “O Funcafé este ano vai liberar R$ 125 milhões para colheita da safra 2009”, disse ao tomar conhecimento sobre a medida anunciada nos últimos dias.

Segundo o dirigente ruralista o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizou, a liberação de R$ 125 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para financiar a colheita do café safra 2009. Estes recursos são parte dos R$ 450 milhões aprovados em abril para esta modalidade de financiamento, conforme determina a Portaria Interministerial (ministérios da Agricultura e da Fazenda) nº 271/2009. A medida contempla o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) com R$ 120 milhões e o Banco Ribeirão Preto com R$ 5 milhões. “Pelo que parece essas duas instituições são as primeiras a terem liberações de recursos para colheita”, falou Shintaku ao lembrar que ao todo serão 16 agentes financeiros contratados para operar a linha de crédito e nos próximos dias haverá mais liberações à medida em que os contratos forem efetivados.

DIVULGAÇÃO DOS PREÇOS – Os novos preços mínimos para os cafés: robusta e arábica, safra 2008/2009, vigentes desde abril de 2009, foram publicados no Diário Oficial da União (DOU). Conforme a Portaria nº 339 do Ministério da Agricultura, o preço mínimo do café arábica tipo 6, passa a valer R$ 261,69 a saca de 60 quilos. Já o preço do café robusta, tipo 7, foi fixado em R$ 156,57 a saca de 60 quilos. Os preços foram aprovados no dia 30 de abril em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e levam em consideração o aumento dos custos do setor cafeeiro, principalmente os gastos com mão-de-obra e demais insumos. Foi publicada, no DOU a Portaria Interministerial nº 214, na qual as Pastas da Agricultura e da Fazenda autorizam a concessão de crédito para comercialização de café ao amparo da Linha Especial de Crédito (LEC), conforme o Manual de Crédito Rural. Têm direito ao crédito, originário dos Recursos Obrigatórios (RO), produtores, beneficiadores, indústrias e cooperativas de produtores que beneficiem ou industrializem café. A base de cálculo do financiamento seguirá o preço de mercado, desde que o valor do crédito corresponda a, no máximo, 80% do produto ofertado em garantia.