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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 31ª Subseção da cidade de Marília, Carlos Mattos, encaminhou ofício para os Deputados Estaduais: Vinícius Almeida Camarinha e José Antonio Barros Munhoz (Presidente Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo), para Roberto Antonio Vallim Bellochi (Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo), para Luiz Flávio Borges D’Urso (Presidente da OAB/Seccional São Paulo) e para José Serra (Governador do Estado de São Paulo), solicitando intervenção junto ao funcionalismo público do Poder Judiciário, demonstrando muita preocupação com a possível greve a ser iniciada. “É desnecessário dizer sobre os malefícios das greves anteriores”, reforçou o dirigente mariliense. Segundo o presidente da OAB local as conseqüências de uma greve neste momento seriam desastrosas aos jurisdicionados e aos advogados que ficarão impossibilitados de trabalhar. “Muitos até abandonaram a profissão, afinal, nossa categoria profissional não vive sem o Poder Judiciário e a recíproca também é verdadeira”, comentou no documento encaminhado ao recordar os muitos problemas que a última greve realizada atingiu a classe dos profissionais do Direito. Percebendo que o problema é grave, Carlos Mattos enviou oficio neste sentido solicitando às autoridades que envide todos os esforços de negociação para que não ocorra a deflagração de nova greve dos Servidores do Judiciário no Estado de São Paulo. “É preciso trabalhar agora, prevenindo uma situação pior”, falou. “Depois que a greve começar, talvez seja tarde de mais, pois é natural haver pressão de ambos os lados para que se encontre um acordo sem demonstração de fraqueza de qualquer uma das partes”, alertou o dirigente que vem sentindo o temor por parte dos advogados de Marília e região. Entre as principais reivindicações dos servidores do Judiciário estão a reposição salarial de 14,69% (prometida desde 2002 pelo TJ conforme os servidores), a contratação de mais funcionários (déficit é de 15 mil no Estado) e a aprovação do Plano de Cargos e Carreiras (com projeto de lei parado na Assembléia Legislativa). As férias forenses estão descartadas pelo TJ. O último reajuste da categoria aconteceu em 2008 e teve índice próximo dos 4%. Auxílios alimentação, transporte e saúde também precisam de correções, conforme os próprios servidores do Judiciário. “Não entro no mérito da questão, mas chamo atenção para os problemas que uma greve causará para os advogados em geral”, disse Carlos Mattos em tom de preocupação e admitir o temor por parte dos profissionais do Direito. |
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