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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), secção de Marília, Luis Carlos Pfeifer, esteve reunido com o atual presidente da Câmara Municipal da cidade de São Paulo, José Eduardo Cardozo, que além de advogado é professor de Direito Administrativo e Filosofia de Direito, e também procurador do Município de São Paulo. No encontro os dois especialistas em Direito conversaram sobre a ética do profissional em Direito e sobre o número elevado de cursos existentes sobre Direito no Brasil. “O encontro foi muito proveitoso, pois a OAB vem lutando alucinadamente contra as facilidades de se ter cursos de direito em qualquer faculdade do País”, comentou o presidente da OAB de Marília. A visita de José Eduardo Cardozo se deve ao fato de que o Procurador do Município de São Paulo vem visitando algumas cidades para avaliar a condição de discutir temas da classe de forma ampliada. “É preciso que a categoria dos advogados se preocupe com a qualidade do ensino, que automaticamente irá melhorar o comportamento profissional no mercado de trabalho”, disse o presidente da Câmara Municipal de São Paulo. “Os dois assuntos estão ligados de forma direta”, acredita ao defender o pensamento de que a conclusão de um bom curso de Direito formará bons profissionais no mercado. “A seleção profissional, o próprio mercado o faz com o tempo”, acrescentou Luis Carlos Pfeifer que vem acompanhando o trabalho da OAB neste sentido. O que chamou a atenção de ambos foi quanto à informação de que o Ministério da Educação quer que o curso de Direito seja reduzido para três anos de estudo, ao invés dos atuais quatro. “Isso é um absurdo que a própria OAB Nacional irá se manifestar contra e lutar de todas as formas para evitar esse abuso com a inteligência humana”, criticou Luis Carlos Pfeifer que é radicalmente contra as facilidades de se ter cursos de direito em qualquer faculdade e a diminuição do tempo de estudo. “Se fosse possível, queríamos mecanismos para preparar melhor o profissional e dar-lhe condição de sobrevivência após os estudos”, frisou José Eduardo Cardozo. Quanto à ética profissional, ambos foram da mesma opinião de que ao melhorar o ensino se melhora o comportamento profissional. “Aqueles que não são éticos, a exclusão do mercado se faz necessário”, comentou Luis Carlos Pfeifer ao lembrar que a própria OAB tem comissões que avaliam o comportamento profissional do advogado. “Muitas vezes o comportamento do profissional do direito pode ser confundido”, comentou o presidente da Câmara de São Paulo. “É preciso ter mecanismos para se evitar o abuso, o desrespeito e principalmente coibir os maus intencionados que extrapolam e menosprezam a inteligência humana”, disse o visitante que se impressionou com a organização sede da OAB de Marília. |
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