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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, afirmou que o produtor rural é o que menos ganha com o aumento do preço do leite, que segundo pesquisas, o último aumento foi o maior desde 2001. “Em alguns lugares do País o leite chega a custar R$ 2,44, o litro, mas reposição ainda não chegou ao campo”, afirmou o dirigente preocupado com a interpretação que possa existir com o aumento do valor do litro do leite. “Há oito anos, o consumidor brasileiro não pagava tão caro pelo leite UHT no supermercado”, constatou o dirigente sindical. Segundo dados de um trabalho de uma empresa de consultoria, os números mostram que no mês de maio foi constatado o quinto mês de alta consecutiva para o produto, negociado, em média, a R$ 2,28 o litro, o maior valor nominal desde 2001. Nesta semana, o preço no Rio Grande do Sul chegou a R$ 2,39, segundo a Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas). O valor é 26,45% superior ao praticado em abril, de R$ 1,89. Nos últimos dias algumas redes vendiam o produto a R$ 2,44. Com preço salgado e promoções escassas, as ofertas se esgotam rapidamente nas gôndolas. Para Yoshimi Shintaku a alta é natural nesta época, que combina reposição de estoque no varejo e entressafra no campo. Todavia, neste ano, o baque no bolso foi maior por causa da seca, que reduziu ainda mais a captação de matéria-prima. “É preciso compreender esta questão, pois, são problemas de ordem natural”, disse o dirigente sindical. A boa notícia para o consumidor é que, com estoque reequilibrado, o varejo voltou ao ritmo normal de compras na última semana, o que freou os preços para o atacado. “Atingiu-se um ponto que novo aumento tornará inviável a comercialização do produto”, opinou o presidente do Sindicato Rural de Marília. O produtor é o último a se beneficiar. A projeção do levantamento feito por uma empresa de consultoria é para o pagamento do litro entregue em maio, é que a média chegue a R$ 0,64, incremento de 9,53% em relação a abril. “Na verdade o produtor rural fica com a menor parte”, disse o ruralista. Dados estatísticos apontam uma tendência de alta ao produtor que permanecerá em junho e julho devido ao reflexo tardio em relação ao resto da cadeia. “Mas o repasse ao campo não deve acontecer, pois a pequena margem esbarra nos impostos ao consumidor”, disse o dirigente ao lamentar o fato. “O produtor rural não tem como gerir estoques e por isso acontece a diferença de remuneração”, falou. |
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