Título: Telefonemas enganam empresários sobre cadastro
 
Falsários utilizam nomes de funcionários da Acim para conseguirem cadastros das empresas ao telefone
 
Pessoas desconhecidas estão se passando por funcionários da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) com objetivo de conseguirem os dados cadastrais das empresas da cidade. Na semana passada vários comerciantes associados da entidade questionaram os motivos de buscar este tipo de informação ao telefone, chamando a atenção da diretoria da Acim que faz o alerta. “Não fazemos este tipo de abordagem”, anunciou o presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho, ao avisar de forma generalizada. “A Acim não faz nenhum tipo de pesquisa, cadastramento, averiguação ou outro tipo de abordagem utilizando um telefonema”, explicou o dirigente.

Identificando-se como sendo funcionário da Acim, inclusive utilizando nomes de funcionários verdadeiros da entidade, o falsário pede informações detalhadas da empresa com o pretexto de atualização de cadastro. “Esse tipo de abordagem é feito de forma pessoal com os nossos atendentes devidamente identificados e treinados para este tipo de trabalho”, falou o superintendente da Acim, José Augusto Gomes ao detalhar o golpe que vem sendo aplicado na cidade entre os comerciantes. “Como eles não sabem quem é e que não é associado, estão ligando para os comerciantes de forma aleatória”, acrescentou o dirigente da Acim.

Informações detalhadas da empresa não devem ser passadas ao telefone. Segundo José Augusto Gomes sempre que houver abordagem neste sentido, de pessoas conhecidas ou não, deve ser feito pessoalmente. “É assim que começam os problemas”, disse o superintendente da Acim. “Desde a anotação de número errados, ou endereços com CEP trocado, até aos futuros golpes da cobrança ilegal ou de cobrança indevida”, explicou ao sugerir aos empresários que evitem transmitir este tipo de informação ao telefone.

Quanto a utilização do nome dos funcionários da Acim, ou até mesmo o anúncio de que se trata de um trabalho da associação comercial, a sugestão do dirigente da Acim é para que se possível anotem o número telefônico do suspeito (se for identificado no Bina) e jamais passe os dados do contrato social da empresa. “Se conseguirmos rastrear os telefonemas corremos o risco de descobrir quem são e de onde são”, disse José Augusto Gomes ao preparar os funcionários da Acim para que orientem os associados neste sentido, bem como sejam mais claros na apresentação pessoal. “Nossos funcionários estão devidamente identificados e bem treinados para orientar os comerciantes no que for preciso”, defendeu Sérgio Lopes Sobrinho. “O atendimento é pessoal e na loja do comerciante”, acrescentou. “Não é feito ao telefone”, frisou.