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Dentro do Projeto Viva Feliz Sem Acidentes, promovido pela Empresa de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (Emdurb) de Marília, o Rotary Club Marília Pioneiro, através do advogado e rotariano José Antônio Carmanhani, promoveu uma palestra para mais de 100 alunos da unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Marília e da Escola Técnica Antônio Devizate, no auditório da entidade comercial mariliense, com o objetivo de conscientizar e orientar os jovens para os princípios de cidadania. “Um bom cidadão é um bom motorista”, frisou o advogado que fez um mapeamento sobre os índices de acidentes de trânsito em Marília. “Mas um mau motorista não é um bom cidadão”, ressaltou. Dentro do mapeamento dos acidentes de trânsito em Marília no ano 2000, José Antônio Carmanhani juntamente com integrantes da Polícia Militar da cidade, estudaram 1.800 boletins de ocorrências, quando fizeram o trabalho estatístico. “Localizamos pontos críticos, causas e as idades dos envolvidos nos acidentes”, comentou no início da apresentação que durou 60 minutos. Segundo os dados apresentados 54% dos acidentes são causados por desatenção, sendo a embriaguez o segundo maior índice com 19%. No horário das 15 ás 18 horas é quando se registra o maior número de acidentes nas ruas de Marília. Desses, 90% ocorrem com o tempo bom e 19% aos sábados. “Na praça Athos Fragata e nos cruzamentos das ruas Tiradentes e Álvares Cabral são os locais mais críticos”, disse o rotariano. Na opinião do profissional do Direito a instalação de câmaras de TV acompanhando o trânsito de Marília seria um ótimo diagnóstico do grau de civilidade da população. “Mostraria um amadurecimento e preocupação com a vigilância ao movimento dos carros”, acrescentou José Antônio Carmanhani. “O Governo gasta em média R$ 14.321,25 com uma vítima não fatal num acidente de trânsito”, ressaltou ao apontar números alarmantes dos acidentes que ocorrem no Brasil como: a cada 22 minutos morre uma pessoa no trânsito; 44% dos acidentes ocorrem por colisão; 75% são com homens; 12% foram por causa de veículos com problemas e de que a média de idade dos envolvidos é de 35 anos. Dentro da realidade mariliense, a média é de dez registros de Boletim de Ocorrência por dia. “Só no ano passado foram 19 homicídios registrados na cidade, contra 33 mortes no trânsito da cidade”, comparou o advogado que esteve acompanhado dos demais membros do Rotary Club Marília Pioneiro que se fez presente em grande número na palestra. “Consideramos esta trabalho importante para a cidade e principalmente o trabalho de conscientização aos jovens que serão os motoristas do amanhã”, disse Lúcia Helena Zanella Lima, presidente do Rotary Club Marília Pioneiro. |
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