Título: Dirigente da Acim ressalta crescimento no setor produtivo
 
Mauro Celso Rosa, vice-presidente da Acim, animado com os índices de confiança
 
O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Mauro Celso Rosa, considerou como muito bom o resultado da pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que anunciou elevação na confiança do setor produtivo na economia brasileira registrando um crescimento em junho, passando de 7,79 em maio para 9,82 pontos no mês passado. “Mas, mesmo assim esse nível ainda é considerado de apreensão”, disse o dirigente da associação comercial. “Este segundo trimestre o desempenho da indústria foi bom, o que deve elevar esta credibilidade para os próximos meses”, falou o vice-presidente de diretoria.

O índice mede a avaliação que 115 entidades do setor produtivo, como indústria, agropecuária, serviços e comércio, e dos trabalhadores. Elas representam 80,18% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e oferecem as informações ao Ipea por meio de um questionário que contém 24 questões objetivas, sua visão a respeito de cinco cenários propostos sobre as perspectivas econômicas do País. Essas avaliações vão do pessimismo (-100 a -60), passa pelo adverso (-60 a -20), apreensão (-20 a + 20), confiança (+20 a +60) e otimismo (+60 a +100), em uma escala de pontuação de 100 pontos. “No começo do ano a pesquisa mostrou um quadro recessivo enfrentado pela indústria em todo o País”, lembrou Mauro Celso Rosa. “Enquanto que o setor de serviços continuava com desempenho positivo”, destacou.

De acordo com especialistas os componentes do Sensor Econômico são: as contas nacionais, os parâmetros econômicos, o desempenho das empresas e o aspecto social. Em junho, o mais otimista desses itens foi o setor de parâmetros econômicos, que situou-se em 50,19 pontos.

Eles medem a variação de itens como taxa de câmbio (passou de 51,67 para 55,88 pontos), o que indica que o dólar terá valorização de 5% a 9% nos próximos meses. Quanto à inflação, os entrevistados mostraram-se otimistas, pois esperam que o índice se estabeleça entre 0% e 2,5% ao ano. No caso do item desempenho das empresas, o resultado foi positivo pelo quarto mês consecutivo, chegando a 5,49 pontos em junho. A expectativa sobre a demanda foi o item de melhor desempenho desse grupo para o período dos próximos 12 meses. Quanto às esperanças a respeito da situação financeira das empresas, também melhorou, pois passou de -3,55 para 0 ponto. O único recuo desse bloco foi o da ampliação da capacidade no setor, que caiu de 2,63 pontos em maio para 1,54 ponto em junho. Os aspectos sociais foram os únicos que registraram leve piora em junho ao passar de -14,38 para 15,63.