|
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
|
||||||
A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), acredita não ser momento oportuno para a retomada das discussões sobre a redução da jornada de trabalho. Segundo o presidente da entidade, Sérgio Lopes Sobrinho, o debate criado no plenário da Câmara dos Deputados colocou em discussão um tema que vem sendo falado há muito tempo e que nunca chegou-se a uma conclusão. “Ainda mais agora com as dificuldades impostas à classe produtiva, até mesmo querendo do retorno da CPMF”, reclamou o dirigente ao colocar o assunto como sendo impossível de se encontrar uma alternativa viável para empregadores e empregados. Para o vice-presidente da Acim, Mauro Celso Rosa, a proposta vendida pelos defensores da redução da jornada, que alegam que a medida resultaria na abertura de novos postos de trabalho, não se sustenta. Na opinião dele, o empregador não vai aumentar sua folha de salário devido a enorme carga tributária que recai sobre ela. “Não tem o menor cabimento este tipo de argumentação”, disse o vice-presidente de diretoria. “Sem incentivos governamentais, desonerando a folha de salário, os empregadores não irão contratar mais”, comentou ao apontar para um outro problema: a terceirização. O empresário e vice-presidente do Conselho Consultivo da Acim, Libânio Victor Nunes de Oliveira, afirma que o mercado ainda passa por um período de incertezas. “Não é o momento para onerar empresas”, disse com experiência administrativa de muitos anos. “Se a argumentação é reduzir o desemprego, o ideal seria diminuir a carga tributária”, falou. “Isso aumentaria a produção, e geraria mais contratações”, completou ao conversar sobre o assunto com outros empresários que também estão com este mesmo pensamento. Para o comerciante e conselheiro fiscal da Acim, Claudinei Galante, o momento é impróprio para debater a redução da jornada. Entretanto, o empresário vê na medida um potencial para discussão sobre a redução do desemprego. “Talvez fosse melhor discutir a distribuição do tempo de trabalho”, ressaltou. “Hora Extra não significa ganho para o empregado”, argumentou. “É uma compensação”, completou ao acreditar que isto significa ocupação de posto de trabalho. Entre os que trabalham, 44% fazem jornada superior às 44 horas semanais horas previstas pela lei, segundo pesquisa do Governo Federal. |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||