Título: Acim estuda criação de núcleo multisetorial
 
Mauro Celso Rosa, vice presidente da Acim, é a favor do Programa Empreender em Marília
 
A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) decidiu criar dos núcleos multisetoriais dentro do Programa Empreender, desenvolvido pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e do Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae), através da associação comercial. Serão criados núcleos envolvendo empresários da região central localizado no calçadão da Rua São Luiz e outro na Zona Sul. “Vamos procurar orientar esses comerciantes quanto a uma série de carências nestas duas áreas da cidade”, disse o presidente Sérgio Lopes Sobrinho que concorda com a idéia da mistura de segmentos empresariais. “Por serem núcleos multisetoriais, serão formados por vários segmentos comerciais”, explicou.

Na avaliação da diretoria da Acim é de fundamental importância disponibilizar aos comerciantes associados todo o conhecimento da Facesp e do Sebrae para que estes núcleos prosperem sempre pensando no coletivo. “Sendo formado por vários empresários de ramos diferentes, naturalmente a região é que será o ponto em comum entre eles”, comentou o vice-presidente da Acim, Mauro Celso Rosa. “O Programa Empreender visa reunir um grupo com carências em comum e auxiliar na solução coletiva”, resumiu o dirigente da associação comercial. “Sendo multisetorial os problemas serão mais de ordem física, segurança, acesso, revitalização e ações neste sentido”, acredita.

Duas representantes da Acim estarão visitando os comerciantes destas duas regiões da cidade para convidá-los para participarem das reuniões dos dois núcleos, que acontecerão sempre na sede da entidade em dias alternados. “A experiência tem mostrado que a partir da definição do maior problema em comum entre os participantes, as soluções são mais fáceis de serem encontradas, também de forma coletiva”, explicou Giani Faccin, coordenadora do Programa Empreender na Acim. “A Facesp, a Acim e o Sebrae, dão o suporte necessário para que o grupo atinja as soluções necessárias para o crescimento de todos”, explicou ao ressaltar que a participação é gratuita.

OTIMISMO - Um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) comprova que há empresas que retomaram os planos de expansão, engavetados ou adiados em razão da crise internacional – e decidiram apostar no futuro. O levantamento indica que acontecerá uma alta de investimentos no Brasil, entre 2009 e 2012, de 9,6% ao ano, em comparação com o período compreendido entre 2004-2007. Ou seja, o patamar de investimentos se equipara aos registrados antes da turbulência financeira. O total de recursos previstos em agosto de 2008, para o período de 2009 a 2012, era de R$ 781 bilhões, montante que caiu para R$ 688 bilhões, na fase mais aguda da crise financeira – em dezembro de 2008. Mas em agosto último, o investimento subiu novamente, agora para R$ 731 bilhões. Entre 2004 e 2007, o total de investimentos na indústria chegou a R$ 281,5 bilhões, uma alta de 9,8%, em comparação com o período entre 2009 e 2012, com R$ 450 bilhões.