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Durante o mês de outubro várias reuniões aconteceram semanalmente e o acordo foi sacramentado dentro da realidade considera como possível por parte dos proprietários rurais e aceitável por parte dos trabalhadores rurais. “Demorou um pouco, mas desde o princípio houve o interesse de que ambos os lados utilizassem o bom senso”, disse Yoshimi Shintaku que ouviu boa parte da diretoria do Sindicato Rural de Marília, antes de aceitar o acordo.
Antes do dissídio de 2009/2010 o piso salarial da categoria é de R$ 480,00 e a partir de agora será de R$ 530,00, com um aumento na ordem de 10,41%. No entanto existe distinção entre outras categorias. Para os trabalhadores rurais que recebem até R$ 900,00 o aumento foi de 6%, enquanto que os que recebem acima disto, o aumento chegou a 5%. “As demais cláusulas do dissídio foram mantidas, sendo o salário e a busca da elevação do índice como sendo os maiores entraves numa discussão neste sentido”, explicou o secretário executivo do Sindicato Rural de Marília, Luiz Arnaldo Cunha de Azevedo, que participou de todas as tratativas deste acordo.
Sendo decidido o dissídio coletivo de trabalho dentro do período da data-base, os proprietários rurais não terão que fazer qualquer pagamento extra, na dúvida do valor a ser pago aos funcionários. A partir do dia primeiro de outubro já passa a valer estes valores, enquanto que a primeira parcela do 13º salário também será paga de acordo com o combinado. “Isto facilita a parte administrativa de uma propriedade rural, além de fortalecer o relacionamento entre empregadores e empregados”, comentou Yoshimi Shintaku que sempre sinalizou com a possibilidade de um acordo dentro do prazo estipulado por lei. “O piso salarial pretendido era de R$ 650,00, muito fora da nossa realidade agrícola”, comentou ao considerar R$ 530,00 elevado para a maioria dos proprietários rurais, porém, suportável para os ruralistas.
O acordo firmado entre o Sindicato Rural e o Sindicato dos Trabalhadores rurais de Marília atingirá as cidades de: Marília, Ocauçu, Guaimbê, Júlio Mesquita e Pompéia, totalizando aproximadamente quatro mil trabalhadores rurais.
