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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, está informando os proprietários rurais, pecuaristas, de que o prazo para a vacinação do gado contra a febre aftosa, terminou no último dia 30 de novembro, segunda-feira, no entanto é preciso comunicar a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo ou uma unidade da Defesa Agropecuária, que a vacinação não foi realizada por qualquer motivo. “Quem não vacinou terá que pagar multa”, informou Yoshimi Shintaku ao considerar uma falta grave a não vacinação. “Não podemos facilitar com a febre aftosa”, justificou. “Trata-se de uma doença gravíssima e que pode prejudicar todo o Brasil”, falou. No Estado de São Paulo a penalidade está estipulada em cinco Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) por cabeça, ou R$ 79,25. Para os pecuaristas que deixarem de comunicar, a multa é de três Ufesps (R$ 47,55) por cabeça. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a penalidade para o pecuarista que não vacinar o rebanho é uma multa correspondente a 20% do valor de mercado de cada animal. “Daí a importância de vacinar no período certo, pois, além de proteger o rebanho evita gastos desnecessários”, comentou o líder sindical de Marília e região. Os pecuaristas de 18 Estados e do Distrito Federal tiveram até o dia 30 deste mês para realizarem a vacinação do rebanho bubalino e bovino contra a febre aftosa. As penalidades para os criadores que não vacinarem o rebanho vão da vacinação assistida por técnicos do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) até o pagamento de multa, cujo valor varia de acordo com cada Estado. “Em São Paulo, o produtor é obrigado a pagar quase R$ 80,00 por cabeça”, generalizou o dirigente ao mostrar a importância da vacinação. Esta é a segunda etapa da campanha para imunizar mais de 160 milhões de animais. Produtores rurais do Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe, Tocantins, além do Distrito Federal, tinham como prazo final de vacinação o dia 30, enquanto que criadores do Amapá terão 45 dias para realizar a vacinação. As chuvas que caíram nas últimas semanas atrapalham o trabalho de vacinação nos Estados da região Sul, principalmente no Rio Grande do Sul, já que Santa Catarina é considerada zona erradicada da febre aftosa desde 2002. Com 50 municípios em situação de emergência, a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio do Rio Grande do Sul protocolou no Ministério da Agricultura um pedido de prorrogação do prazo da vacinação contra aftosa por mais 15 dias. “Nosso país tem dimensões continentais e cada região tem uma realidade diferente da outra”, lembrou Shintaku. “Além, dos problemas naturais como as chuvas que prejudica a vacinação”, acrescentou. |
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