Título: Acim faz alertas sobre golpes no Natal
 
José Augusto Gomes: “Ao consultar o crédito do consumidor, é possível acreditar que não haverá problemas”
 
O superintendente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), José Augusto Gomes, está alertando os comerciantes associados, para que tomem muito cuidado nesta época do ano quanto a possíveis golpes praticados em razão do grande volume de atividades e horário ampliado de atendimento no comércio em geral. “Os oportunistas e golpistas aproveitam a confusão e o vacilo do empresário para entrarem em ação”, alertou o dirigente que considera importante a criação de mecanismos que dificultem a ação de prejuízos aos comerciantes. “Todo cuidado é pouco neste período”, falou.

As cobranças indevidas enviadas pelos correios já são comuns e a orientação é sempre a mesma: na dúvida não pague. O da Nota Falsa é permanente, sendo necessária atenção redobrada dos funcionários que ficam nos caixas. A do pagamento de tributo de última hora é outro que sempre acontece em dezembro. “Parece alguém dizendo que o contador mandou pagar tal tributo que foi esquecido e que é para dar o dinheiro que ele irá pagar”, recordou o dirigente ao lembrar que isto nunca deve ser feito sem falar com o próprio contador. “Imagine aquela confusão toda e chega um garoto dizendo isso. Muitos caem nesse golpe”, exemplificou o superintendente da Acim.

Os golpes com cheques: roubados, furtados, alterados, falsificados e até sem fundos são mais fáceis de serem evitados. Uma consulta ao Banco de Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Acim evita qualquer tipo de golpe neste sentido, segundo José Augusto Gomes. “Somente os cheques pré-datados que não são possíveis de garanti-los”, disse o dirigente ao alertar os comerciantes que trabalham com crediário. “Uma consulta ao SCPC da Acim além de tranqüilizar, ajuda a prender golpistas e fazer com que o comércio se proteja de bandidos”, opinou ao ressaltar o acesso via: telefone, telefonista, Internet e equipamentos eletrônicos diretos. “Só não consulta o cheque antes de receber, quem quer correr o risco”, alertou ao considerar esta ação pouco inteligente. “Se existe o mecanismo de proteção, porque não usá-lo?”, questionou.

Com o comércio cada vez mais apto a trabalhar com cartões de crédito ou de benefícios, e ainda estimulando os pagamentos a vista, a inadimplência fica mesmo para os chamados pré-datados, quando o consumidor parcela o pagamento com cheques, sendo que o primeiro “pode” estar com fundos, porém, os demais não. “O cheque não é um pagamento e sim uma autorização”, recordou o superintendente da Acim, que mesmo observando a grande utilização do cheque como forma de pagamento, sugere a consulta antes de fechar a negociação. “Ao consultar o crédito do consumidor, é possível acreditar que não haverá problemas”, falou. “Mas não é uma certeza”, disse ao enfatizar que uma vez estando com o nome no banco de dados do SCPC da Acim, o consumidor inadimplente fica sem crédito em todo o território nacional. “Hoje nossas informações cadastrais são interligadas em todo o Brasil”, explicou José Augusto Gomes.