Título: Ruralistas e Polícia Militar discutem trabalho em conjunto
 
Reunião aconteceu no Sindicato Rural de Marília entre a polícia, ruralistas e técnicos
 
Policiais militares, proprietários rurais e representantes do Poder Público Municipal, Sindicato Rural de Marília e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) estiveram reunidos para discussão sobre ações a serem realizadas na área agrícola da cidade de Marília, quanto a segurança pública em geral. “São muitos os casos de roubo, furto, arrombamento e invasão acontecendo em nossa região”, disse o presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, ao promover o encontro na sede da entidade. “As reclamações estão crescendo, e antes que algo pior aconteça, temos que tomar uma posição”, disse o líder ruralista ao colocar a polícia, proprietários rurais e técnicos para conversarem a respeito.

Atualmente existem 947 propriedades agrícolas produtivas, e 1.154 propriedades localizadas na área rural da cidade de Marília numa área de aproximadamente 119 mil hectares, que precisa de um sistema de vigilância por parte da Polícia Militar de forma efetiva. “Temos que encontrar um meio para termos uma agilidade maior nesta região agrícola”, admitiu o capitão da Polícia Militar de Marília, Alexandre Ledo, acompanhado do Capitão Mário Sérgio Nonato. “Além de um cadastro completo das propriedades rurais, é preciso melhorar o acesso e a identificação das propriedades”, falou o capitão Sérgio Nonato ao admitir dificuldades nas estradas e na localização das fazendas, chácaras e sítios.

Numa parceria com a Cati de Marília será possível conseguir os dados necessários para que a Polícia Militar possa mapear a região, através de GPS e de estradas vicinais. “Sítios com nomes de santos são dezenas”, recordou Maria de Fátima Caetano Prado, da Cati de Marília, ao reforçar a dificuldade existente para se chegar em determinadas propriedades rurais. “Estradas vicinais ruins prejudica escolas, escoamento de produção, segurança e saúde”, frisou Yoshimi Shintaku ao reivindicar melhorias neste sentido. “A estrada em condição é necessidade básica para qualquer movimentação na área rural”, falou ao destacar a precariedade atual por causa das chuvas constantes.

Subprefeitos de: Avencas, Rosália e Lácio se comprometeram em solicitar da Prefeitura de Marília manutenção neste sentido, no entanto, os proprietários rurais de: Avencas, Guaimbê, Rosália, Amadeu Amaral, Lácio e Dirceu foram unânimes em lamentar o descaso quanto às estradas em todos os sentidos. “Como é que podemos exigir segurança, sem nem os fazendeiros conseguem chegar nas fazendas?”, questionou Luiz Arnaldo Cunha de Azevedo, diretor executivo do Sindicato Rural de Marília. Um novo encontro está marcado para o dia 4 de fevereiro na sede do sindicato rural patronal.