O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho considerou importante a divulgação por parte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), de pesquisa desenvolvida no varejo em que os números mostram aumento nas vendas na ordem de 5,9% em todo o território nacional, tendo São Paulo como destaque principal, com elevação de 7,3% de expansão, apesar de, em dezembro, o desempenho de 8,4% ter sido um pouco menor que média nacional. “Isso é reflexo do otimismo do setor empresarial, que mesmo falando de crise mundial, encontra alternativas para uma produção positiva”, disse satisfeito o dirigente mariliense.
Os dados são relacionados aos 12 meses de 2009, com pesquisa realizada pelo IBGE, comprovando que a crise econômica internacional, definitivamente, não foi capaz de abalar o comércio no Brasil. As vendas no País acumularam alta de 5,9% em comparação com 2008 e São Paulo superou a média nacional, com negócios 7,3% superiores aos do período anterior. Em relação ao mês de dezembro apenas, o estado mostrou um crescimento um pouco abaixo da média nacional (expansão de 8,4% sobre dezembro de 2008, diante da elevação média nacional de 9,1%), mas isso é visto, pelos especialistas, como um movimento natural, que não reduz a importância do estado como motor da economia nacional.
São Paulo, com seus cerca de 40 milhões de habitantes, continua sendo o estado com a principal participação na composição da taxa do comércio varejista brasileiro, seguido por Bahia (12,6%), Rio Grande do Sul (11,6%) Minas Gerais (10%) e Rio de Janeiro (6,2%). Sérgio Lopes Sobrinho considera que, além do fato de São Paulo já ser um mercado consolidado e, portanto, com padrões e bases mais fortes de consumo, existem condições específicas atuais das regiões Norte e Nordeste do País para explicarem a situação do mês de dezembro. “O padrão de consumo é mais básico no Norte e Nordeste do que nos estados do Sul e Sudeste”, afirmou o presidente da Acim ao citar que essas regiões foram os locais em que a renda mais cresceu por causa do aumento real do salário mínimo e dos repasses dos programas de políticas sociais do governo federal. Na comparação regional, todas as 27 unidades da Federação obtiveram resultados positivos no mês de dezembro de 2009 em relação a igual período do ano anterior. Os destaques ficaram com Acre (23,4%); Piauí (18,9%); Sergipe (18,7%); Alagoas (17,5%); Rondônia (16,4%) e Roraima (16,3%). |
