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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, considerou coerente a proposta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que elaborou um documento que será apresentado a todos os candidatos a Presidente da República, nas próximas eleições, no segundo semestre do ano. Segundo o dirigente mariliense as propostas são viáveis, possíveis e estão dentro da possibilidade de cada pré-candidato, no momento. “O setor agrícola precisa fazer pressão neste sentido, e conseguir um compromisso direto do próximo presidente sobre as políticas agrícolas do País”, disse o dirigente ao tomar conhecimento do documento elaborado pela CNA. Na opinião do ruralista local a presidente do CNA, a senadora Kátia Abreu, tem conduzido de forma exemplar os anseios dos proprietários rurais e agradado os representantes dos trabalhadores rurais. “Não é fácil ficar no meio destes dois lados”, admitiu o avicultor ao citar que um lado quer algo que o outro nem sempre concorda. “O bom senso tem prevalecido”, frisou ao elogiar a performance da senadora que o ocupa o cargo de presidente da CNA. No documento que será entregue aos candidatos oficiais estão demandas do setor distribuídas em oito itens: alimento saudável, segurança jurídica, logística, meio ambiente, política agrícola, processo tecnológico, qualificação profissional e responsabilidade social. Dos oito itens, três terão espaço central nas discussões entre os candidatos, especula-se: logística, política agrícola e insegurança jurídica. “São questões complexas em que normalmente os políticos se confundem e nem sempre decidem pela classe agrícola, mais preocupados com o aspecto social”, afirmou o dirigente do Sindicato Rural de Marília, que também cobra uma intervenção mais forte do governo. “É preciso que haja mecanismo que equilibre o impacto das oscilações brutais nos preços dos produtos, por exemplo”, falou Yoshimi Shintaku que também considera a preocupação com o problema logístico como sendo um complicador. “Nunca o Brasil foi competente para utilizar bem as demandas regionais por hidrovias, portos, ferrovias e estradas”, reconhece. Sobre a questão da insegurança jurídica, segundo o presidente do Sindicato Rural de Marília, a demanda não está só na preocupação com invasões de terra e com a demora no cumprimento das reintegrações de posse determinadas pela Justiça. “O MST não pode ser pauta de uma questão nacional”, ressaltou Yoshimi Shintaku que vem acompanhando a manifestação de proprietários e trabalhadores rurais no Pontal do Paranapanema. |
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