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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku e o diretor executivo da entidade, Luiz Arnaldo Cunha de Azevedo, são categóricos na afirmação de que as fortes chuvas que estão caindo no País, prejudicarão sensivelmente a próxima safra da laranja. “Não tenho dúvidas de que as chuvas de 2009 e as de 2010 afetarão muito os produtores rurais”, afirmou o presidente. “O excesso de água e a falta de cuidado específico foram os principais fatores”, completou o diretor. Para a safra que começa em maio, a quebra prevista pode chegar a 30% no Estado, segundo dados do Grupo de Consultores em Citros. A média estadual deve ficar em 10%, diz a entidade. A cidade de Marília tem muitos produtores de citros que também sofrerão com a quebra da safra. Na região de Taquaritinga, por exemplo, a estimativa é colher entre 15% e 18% menos que em 2009. “Acredito que deva ser algo parecido entre os produtores de Marília, se não for mais”, ressaltou Yoshimi Shintaku que tem conversado com produtores marilienses e ouvido muita reclamação neste sentido. “A chuva dificulta o trabalho do homem no campo, principalmente pela quantidade e violência que as águas estão caindo”, acrescentou Luiz Arnaldo Cunha de Azevedo. O Estado de São Paulo, maior produtor mundial da fruta, ainda não tem uma estimativa oficial da safra, mas é certo que ela será menor, de acordo com o comportamento e o discurso do secretário estadual da Agricultura, João Sampaio. “Ele tem chamado a atenção para este problema, pois o excesso de água deixa a árvore doente”, lembrou o presidente do Sindicato Rural de Marília ao apontar os fungos como sendo o principal inimigo do produtor rural em época de chuvas. “Os fungos atacam a florada da laranja por causa da umidade”, explicou o ruralista. Segundo o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) o aparecimento do psilídeo, transmissor do greening, de dezembro para março, afetou muitas plantações paulistas, diminuindo a produção tendo uma safra ruim. “O pior é que o produtor rural já vem com uma seqüência de safra ruim, o que dificulta uma análise mais apurada neste sentido”, falou Luiz Arnaldo Cunha de Azevedo. “Desta forma fica difícil fazer uma comparação com sucessivas safras ruins”, disse. “Não dá para apontar o motivo real de tanta dificuldade”, lamentou. |
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