Título: Pesquisa mostra otimismo de consumidores, diz Acim
 
Mauro Celso Rosa, vice-presidente da Acim, otimista com os dados de pesquisa sobre o consumidor brasileiro
 
O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Mauro Celso Rosa, considerou positiva e oportuna a pesquisa desenvolvida pela Associação Comercial de São Paulo juntamente com o Instituto Ipsos, que concluíram o aumento da confiança do consumidor brasileiro com o maior índice desde abril de 2005. “Isto quer dizer que as expectativas para o comércio neste ano são as melhores possíveis”, disse o dirigente ao analisar os dados apresentados, com o recorde nas previsões de acordo com o Índice Nacional de Confiança (INC), que chegou a 150 pontos em março, um patamar inédito, dentro da tabela que vai de 0 a 200.

Este é o mais alto índice de confiança do consumidor desde abril de 2005, quando teve início a pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o Instituto Ipsos. Não estão descartados novos aumentos no índice de confiança neste mês de abril e nos próximos. Fatores que nada têm a ver com a economia podem influenciar a percepção dos consumidores. Por isso, eventual resultado positivo da seleção brasileira na Copa do Mundo, que tem início em junho, poderá reforçar ainda mais a confiança dos consumidores. “Toda boa informação desencadeia um clima otimista”, disse Mauro Celso Rosa que concluiu, através da pesquisa, que o País deixou definitivamente para trás a crise de 2009.

O auge da turbulência internacional ocorreu no primeiro semestre do ano passado. Em março daquele ano, o índice foi de 121 pontos e em abril de 119 pontos. “Com 30 pontos de diferença, isto revela que o otimismo já está além dos níveis pré-crise”, frisou o vice-presidente da Acim ao citar que entre os consumidores das diversas classes sociais, a pesquisa da ACSP e do Ipsos indica que é crescente o otimismo apresentado pela Classe C. “Nela, o índice de confiança apurado em março passado chegou a 166 pontos, ante 151 registrados em fevereiro”, argumentou ao ver os dados da pesquisa.

Mas entre os consumidores das classes D e E (que vivem com um salário mínimo), se registrou a tendência de queda. O índice de março passado foi de 125 pontos nesses estratos, ante 132 em fevereiro e 139 em janeiro deste ano. Todo número acima dos 100 pontos nesta pesquisa, entretanto, revela otimismo. Só é considerado pessimismo, números abaixo disso. “Não tenho dúvidas de que por conta das enchentes e desmoronamentos do verão, o otimismo é abalado”, opinou o dirigente mariliense. As comunidades das classes D e E de todo o País foram aquelas que mais foram castigadas pelas recentes chuvas.
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