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Os proprietários rurais que ainda não terminaram a vacinação dos animais contra a brucelose bovina, podem finalizar o trabalho até o dia 30 deste mês. A informação é do Sindicato Rural de Marília, ao alertar para o desenvolvimento da primeira etapa da campanha de vacinação em atividade em todo o território nacional. “Os produtores rurais que ainda não vacinaram seus animais devem ficar atentos”, disse o presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, ao fazer o alerta. “Até o fim de março, a Secretaria de Desenvolvimento Rural já tinha percorrido 106 propriedades e atendido 144 produtores”, lembrou ao chamar a atenção pelo fato de haver fiscalização neste sentido de forma aleatória. A meta desta primeira etapa da campanha é vacinar 1,4 mil fêmeas com idades entre três e oito meses. Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Cláudio Meirelles, a campanha visa contribuir para melhorar o padrão de qualidade do leite produzido e do rebanho do município, que hoje é de cerca de 32 mil animais. “A vacinação é importante porque reduz a prevalência da doença, a qual traz sérios prejuízos para o produtor, que tem sua produção de leite e de carne reduzida”, salienta, ressaltando que a melhor maneira de evitar a doença é realizando a prevenção. No caso de suspeita da doença nos animais, o produtor deverá procurar o médico veterinário e comunicar à gerência de Defesa Agropecuária da prefeitura ou ao Núcleo de Defesa Agropecuária do município. “É de fundamental importância que o proprietário rural tenha a responsabilidade de cuidar do rebanho e seguir todas as campanhas de vacinação”, sugeriu Yoshimi Shintaku ao destacar a importância da vacinação. “O maior prejudicado é o proprietário rural, caso não vacine”, afirmou ao fazer o alerta. BRUCELOSE - A brucelose é uma doença infectocontagiosa caracterizada como zoonose, causada por bactérias do gênero Brucella e ataca principalmente animais de casco fendido, como bovinos, suínos, bubalinos, caprinos e ovinos. Entre os sintomas mais comuns, no macho, estão artrites, orquites (inflamações dos testículos que acabam provocando subfertilidade e até esterilidade). No caso das fêmeas, ocorrem artrites, mamites, metrites (inflamação do útero), corrimento vaginal, retenção de placenta, aborto, complicações pós-parto e subfertilidade. Entre os animais, a transmissão da doença se dá pela ingestão de pastos contaminados pelo corrimento vaginal, restos de placenta, fetos abortados e sêmen de touros infectados. No homem, a contaminação se dá através de ingestão de carne, leite cru ou mal fervido e outros produtos fabricados com leite não pasteurizado. A doença causa no ser humano febre, dor de cabeça, nevralgias, dores articulares e suores, além de infertilidade. Alguns sintomas podem ser confundidos com outras doenças, sendo o tratamento difícil, caro e nem sempre com bons resultados. # |
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