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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), divulgou pesquisa sobre o consumo da carne de frango que chamou a atenção do presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, que além de ser dirigente rural é avicultor. “Os números são elevados neste estudo mundial”, disse o dirigente ao observar o consumo de carne de frango no país que subiu 300% em 26 anos. “O consumo mundial de carne de frango vem registrando elevado crescimento nos últimos 40 anos”, falou ao acreditar numa mudança de comportamento de diversos países como justificativa. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), o consumo mundial per capita de carne de frango cresceu de aproximadamente 2 quilos por pessoa por ano em 1970 para mais de 10,5 quilos em 2009. No Brasil, entre 1983 e 2009, esse consumo cresceu mais de 300%, enquanto que o de carne bovina recuou e o de carne suína aumentou de forma bem modesta. “Não é só a questão do custo, mas é preciso analisar uma série de situações como: quantidade do produto, classificação, manuseio e a diversificação do consumo que estimulam a escolha da carne de frango quanto as outras”, comentou o dirigente. Em países com tradição em carne bovina, como a Argentina, por exemplo, o consumo per capita de carne de frango já se aproxima dos 35 quilos por pessoa por ano. O fenômeno tem diversas explicações, mas seguramente o fator preço é o mais importante. Além de o custo dessa proteína ser baixo, o ciclo produtivo da carne de frango é curto, permitindo rápidos ajustes da oferta e impedindo explosões de preço. “A produção também é mais simples o que diminui o custo com relação as outras carnes, bem como o gosto pela carne de frango que é de fácil aceitação”, falou. O diferencial de preços entre a carne de frango e o de outras carnes, devido a exigências ambientais crescentes e a padrões sanitários mais rígidos, deve aumentar ainda mais. Também contribui para esse acelerado crescimento de consumo a imagem de produto mais saudável, mesmo que se lancem algumas dúvidas a respeito. A carne suína que, no caso, poderia ser opção, sofre com os preconceitos quanto a saúde que ela proporciona e com as limitações de consumo impostas por questões culturais em alguns países. “O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango”, afirmou Yoshimi Shintaku ao destacar que na próxima década o consumo de carne de frango no mundo vai crescer, segundo os estudos, na ordem de 2,8% ao ano, mais do que todas as outras carnes. |
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