Título: Acim amplia discussão sobre instalações em Marília
 
Reunião na sede da Acim debateu detalhes sobre o aeroporto local e as questões de investimentos
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, promoveu recentemente na sede da entidade uma reunião entre o Promotor de Justiça, José Alfredo de Araujo Santana, e o Procurador do Município, Luis Carlos Pfeifer, além das advogadas: Maria Regina Borba e Mariana Santana e o consultor Marcelo Fernandes, quando debateram sobre o problema do aeroporto de Marília que segundo alguns é considerado como inviável para receber aeronave de grande porte, justificativa da mudança da linha entre Marília-São Paulo, que até o final deste mês terá o desembarque no Aeroporto de Congonhas, e que a partir de agosto será em Guarulhos. “É preciso ter conhecimento técnico para saber o que fazer e reverter esta situação”, disse o dirigente da Acim.

No encontro realizado na sede da associação comercial a opinião é unânime quanto as justificativas de que a pista não é a ideal e de que os instrumentos são inadequados. “Tanto a pista quanto os equipamentos necessitam de modernização, mas nada que seja impeditivo de receber aeronaves maiores”, comentou o presidente da Acim que esta semana estará em Brasília, em reunião na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com uma comitiva de Marília formada pelo prefeito Mário Bulgareli; o vice-prefeito Ticiano Tóffoli; o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Nascimento e com o diretor do CIESP de Marília, Flávio Peres. “Levarei para esta reunião uma posição real sobre as nossas condições”, disse o presidente da Acim.

O sistema de segurança do aeroporto de Marília sempre foi colocado como insuficiente para o recebimento de aeronaves maiores e mais freqüentes. “Esse talvez seja o maior entrave”, disse o presidente da Acim ao ouvir de especialistas e entendidos de que é possível ampliar a equipe e modernizar os equipamentos de combate contra o incêndio. “Mas nestes casos necessitaremos de carros, pessoal especializado, equipamentos específicos e ampliação da pista para segurança”, enumerou ao notar no valor dos investimentos necessários, neste aspecto, como sendo os maiores complicadores. “Não discuto nem a questão das acomodações dos passageiros e bagagens, que obrigatoriamente passarão por melhorias”, disse ao considerar o atual como “muito” acanhado. “Mas mesmo assim, vejo que havendo investimento é possível reverter a situação”, disse.

Para o presidente da Acim a questão não é bem da parte técnica ou política, mas sim de ordem econômica. “Precisamos colocar a cidade de Marília na rota do desenvolvimento aeroviário”, disse Sérgio Lopes Sobrinho que considerou o encontro na Acim como sendo proveitoso, instrutivo e capaz de elaborar um plano de ação dependendo do posicionamento da Anac quanto as linhas entre Marília-São Paulo. “O que não podemos é ficar de braços cruzados e observar este descaso com a comunidade mariliense e o segmento empresarial local”, falou o dirigente mariliense.
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