Título: Dirigentes de hospitais debatem projetos de sustentabilidade
 
Encontro em Marília reuniu dezenas de representantes de instituições de saúde pública e filantrópicas
 
Representantes de hospitais, maternidades e demais órgãos de saúde pública filantrópica das cidades de: Marília, Lins, Rancharia, Teodoro Sampaio, Assis, Gália, Palmital, Buritama, Salto Grande, Presidente Prudente, Paraguaçu Paulista, Ourinhos, Panorama, Pompéia, Tupã entre outras, estiveram reunidas na sala de reuniões da Santa Casa de Marília, para mais um encontro promovido pela diretoria regional da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), quando o tema principal desta vez foi: Projetos Pilotos de Sustentabilidade. “Foi um encontro interessante sendo possível conhecer idéias que dão certo e que podem ser utilizadas por qualquer hospital da região”, disse o provedor da Santa Casa de Marília, o empresário Milton Tédde, anfitrião do encontro.

A Fehosp representa mais de 480 entidades beneficentes espalhadas pelo Estado de São Paulo e está dividida em oito coordenadorias regionais: Grande São Paulo, Ourinhos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Baixada Santista, Coordenadoria Regional Vale do Paraíba, Sorocaba e Votuporanga. “O centro-oeste paulista está na regional de Ourinhos”, disse Edson Rogati, diretor regional da Fehosp, ao comentar a distribuição das cidades presentes no evento. “Nesses encontros procuramos atualizar programas, atividades, movimentos e principalmente promover a troca de experiências”, falou o representante da federação que convidou José Américo Borges, para expor programas de sucesso em outras cidades e instituições que podem ser adotadas por qualquer cidade presente.

Na apresentação que fez, José Américo Borges, também diretor da Fehosp, não só apresentou esboço de programas que estão em plena atividade em hospitais paulistas como enfatizou a importância de cada um deles, para que haja uma maior interatividade entre os hospitais e as comunidades em que estão localizados. “Ao promovermos estes programas importantes para a instituição, atraímos empresas, autoridades locais e principalmente a atenção da mídia”, falou por diversas vezes ao mostrar inúmeros exemplos de ações em andamento e que atingem boa recepção dos usuários, funcionários e da comunidade local. “É preciso que o programa seja sério, duradouro e que transmita segurança para a empresa parceira”, explicou dizendo que o hospital é que tem que ser o responsável pelo programa. “Uma boa empresa tem interesse em associar a marca dela com uma ação de sucesso num hospital”, afirmou ao estimular os participantes a procurarem e adotarem programas contínuos.

Para a superintendente da Santa Casa de Marília, Katia Ferraz Santana, muitos dos programas desenvolvidos na cidade contam com a colaboração de empresários, autoridades e da comunidade em geral. “Todos os programas que desenvolvemos têm uma importância muito grande na sustentabilidade do nosso hospital”, falou ao citar a Nota Fiscal Paulista, por exemplo, que tem ajudado a Santa Casa com uma receita mensal. “Existe a questão do pagamento do PIS/CONFINS indevidos na conta de energia elétrica em que vamos analisar se existe a possibilidade de recuperar esses créditos”, falou ao comentar um dos assuntos debatidos no encontro.
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