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Reunião realizada na sede da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), com autoridades locais, Deputados Estadual e Federal, Prefeito Mário Bulgareli e técnicos em engenharia e aeronáutica, decidiu adotar uma estratégia específica para ser desenvolvida com o objetivo de evitar a mudança da linha aérea entre Marília-São Paulo do aeroporto de Congonhas para Guarulhos. “Vamos tentar esta semana prolongar essa decisão até dezembro”, disse o Prefeito Mário Bulgareli ao se reunir com o presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho; o promotor de justiça José Alfredo de Araújo Santana; com o presidente do Aeroclube de Marília, Braucilio Foganholo Júnior; Silvio Bazzo Bertoncini, engenheiro perito; Flávio Perez, diretor-adjunto do CIESP-Alta Paulista e o secretário municipal da indústria e comércio de Marília, Romildo Raineri.
Segundo Mário Bugareli haverá uma reunião nos próximos dias na Secretaria Estadual dos Transportes e esse assunto será debatido. “Existe esta possibilidade. Remota, mas existe”, falou ao ter esperança em conseguir tempo para adequar o aeroporto de Marília para evitar a mudança de horários e vôos para a capital paulista. “Os 30 metros de desapropriação ao redor da pista já está em andamento”, garantiu o chefe do Poder Executivo que pretende conseguir os recursos necessários via Governo do Estado para promover as adequações. “Existem R$ 13 milhões disponíveis para 2011 e outros R$ 7 milhões para 2012”, anunciou ao dizer que buscará os mecanismos para a liberação dessa verba.
O Deputado Federal Sérgio Nechar, o único Deputado que participou do encontro dentre os demais que foram convidados, disse que este é um problema nacional, em razão da demanda existente de passageiros. “O problema é econômico e não político”, disse. “Se em Marília houvesse uma demanda de passageiros elevada, certamente esses problemas seriam superados mais facilmente”, comentou. “Os vôos de Marília ou que passem por Marília, precisam ser lucrativos”, disse ao manter contato com diversas empresas aéreas que afirmaram ser este o problema do aeroporto mariliense que é inferior, nas instalações, aos aeroportos de: Bauru, Araçatuba, Assis, Araraquara, Presidente Prudente, São Carlos, Franca, São José do Rio Preto, Sorocaba e Barretos. “Se não houver demanda de passageiros nenhuma empresa aérea vai se interessar por Marília”, disse o Deputado Federal.
Na opinião do presidente da Acim esse problema com o aeroporto de Marília chegou nesta situação por relaxo das autoridades locais, que desprezaram investimentos ao aeroporto da cidade e que hoje é preciso se desesperar para fazer algo, depois que perdeu-se a linha Marília-São Paulo, via Congonhas. “A culpa é nossa”, reconheceu Sérgio Lopes Sobrinho. “Se houvesse investimento no aeroporto de forma gradativa, constante e necessários, não chegaríamos nesse ponto humilhante”, desabafou. “Hoje a cidade de Marília é desprestigiada com a mudança, prejudicando a classe produtiva”, completou ao marcar para o dia 13 de setembro novo encontro, quando serão alinhadas as ações políticas e técnicas para novos procedimentos.
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