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O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, está alertando as empresas do comércio de Marília que normalmente são alvos de recorrentes reclamações dos consumidores de que o Ministério da Justiça enviou à Casa Civil um anteprojeto de lei que prevê a punição a empresas que são recorrentemente alvo de reclamações de consumidores. Segundo o dirigente mariliense a expectativa é que o projeto siga em breve para ser apreciado pelo Congresso. “Não existe atendimento perfeito, porém, uma vez reclamado o lojista tem que tomar as providências para que a reclamação não se repita”, disse o dirigente que chama atenção dos comerciantes para que valorizem as reclamações e tomem providências imediatamente. “Muitas vezes a loja demora muito para resolver o mal estar e o número da mesma reclamação aumenta”, comentou. O Ministério da Justiça elaborou um estudo sobre “dano punitivo”, estabelecendo de que maneira se poderá punir uma companhia pela recorrente reclamação dos consumidores. “Muitas lojas têm canal direto para a reclamação, mas nem sempre agem de forma efetiva para que a reclamação não volte a ser feita”, falou o dirigente que considera importante relacionar-se com o consumidor para que as falhas sejam corrigidas de imediato. “Melhor que elogio é o atendimento de uma reclamação”, frisou ao apontar o excesso de elogio como um instrumento de acomodação. “O atendimento ao cliente não pode descansar nunca”, ensinou. O anteprojeto não deixa claro como a discriminação das punições ou sobre como uma empresa poderá ser enquadrada se o projeto for aprovado pelo Legislativo. “Naturalmente haverá a necessidade de se analisar caso a caso, e vai depender muito da reincidência e o mal que ela está causando”, opinou ao sugerir uma maior discussão neste sentido entre os representantes do comércio, legisladores e técnicos do Procon. O que o Ministério pretende, de acordo com o presidente da Acim, é que as empresas parem com o “jogo de arcar com o risco”, levando-se em conta que apenas 10% dos 10% dos consumidores que consigam vitória do Procon tenham resultado. O Código de Defesa do Consumidor, instrumento de proteção ao comerciante, comerciário e consumidor, está fortalecido a cada ano e o Procon é um dos instrumentos de orientação para ambos. “O Ministério está empenhando todos os esforços na aprovação, ainda este ano, de um projeto de lei que já foi encaminhado ao Congresso e que prevê uma força maior aos Procons”, anunciou Sérgio Lopes Sobrinho. “O que se quer é que as decisões determinadas por esses órgãos já tornem as empresas passíveis de punição, sem a necessidade de ingresso na Justiça”, explicou as intenções das autoridades federais. “Daí o cuidado maior com as queixas e reclamações dos consumidores por parte das lojas”, alertou o presidente da Acim. # |
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