Título: Santa Casa tem mais um trabalho premiado
 
O trabalho sobre engenharia clínica, de Alessandro Zamperlini Jorge, foi premiado na Audhosp
 
A Santa Casa de Marília participou na cidade de Águas de Lindóia, do 9º Congresso Nacional de Auditoria e Qualidade (Audhosp), encontro anual que reúne administradores em saúde, analistas de contas médicas, auditores, médicos, enfermeiros, faturistas e gestores, para o debate dos múltiplos aspectos envolvidos no processo de auditoria de contas médicas. O evento é realizado anualmente pela Federação das Santas Casas e hospitais beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp).

O tema do encontro deste ano foi: Dia a Dia entre gestores e prestadores de saúde – desafios e perspectivas. “É um local apropriado para a troca de experiências entre os participantes, que têm a oportunidade de estabelecer postura política e técnica visando o aprimoramento da atenção à Saúde”, disse a superintendente da Santa Casa de Marília.

Durante o evento, foi realizada uma sessão de Pôsteres onde a Santa Casa de Marília contou com três trabalhos apresentados, sendo que, o trabalho elaborado pelo engenheiro Alessandro Zamperlini Jorge, responsável pela Engenharia Clínica do hospital local, foi premiado em terceiro lugar. O pôster premiado resumiu um material com 50 páginas sobre a experiência de sucesso desenvolvida na Santa Casa de Marília. “Mostramos como foi aplicado o conceito de engenharia clínica na Santa Casa e os resultados positivos que obtivemos”, disse o especialista ao garantir que este tipo de trabalho num hospital consegue eliminar até 70% de gastos com equipamentos. “Começamos em 2006 e hoje estamos bem evoluídos nesta área”, disse o engenheiro, esperando concluir as etapas planejadas para a consolidação do trabalho. “Trata-se de um investimento permanente neste setor”, falou.

A premiação serve de incentivo, uma vez que este tipo de atividade não é comum entre hospitais do porte da Santa Casa de Marília. “Normalmente o serviço é terceirizado e as complicações são maiores quanto a custo, tempo e logística”, disse ao criar o próprio departamento dentro da instituição em conjunto com o setor de manutenção do hospital. “A engenharia clínica exige pessoal especializado na área”, apontou como sendo essa a maior das dificuldades. “Existem poucos profissionais disponíveis”, enumerou ao considerar a Santa Casa de Marília como pioneira neste segmento. “Não é só cuidar do equipamento, e sim preparar o pessoal para saber utilizar a máquina e conhecer o potencial que ela é capaz de oferecer”, comentou o engenheiro.

Para o provedor da Santa Casa de Marília, o empresário Milton Tédde, mais esta conquista sinaliza o caminho correto que a administração do hospital mariliense vem adotando. “Estamos incentivando os nossos funcionários a estudarem mecanismos de melhoria e isso vem chamando a atenção do Estado e do Brasil”, elogiou o dirigente. “A Santa Casa de Marília está se tornando modelo em várias áreas da gestão hospitalar”, comentou.
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