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Os associados do Rotary Club de Marília Pioneiro, do Distrito 4510 do Rotary International, na região centro-oeste do interior do Estado de São Paulo, promoveram recentemente um debate sobre o tema do mês de setembro, sugerida pelo Rotary International: Novas Gerações. A exposição ficou sob responsabilidade do coordenador distrital de intercâmbio de jovens do Distrito 4510 do RI, o empresário Francisco Ferro, associado do Rotary Club de Bauru, que fez uma exposição sobre o envolvimento do jovem através dos intercâmbios, e como os clubes devem aproveitar as experiências com os intercambiados. “O perfil dos jovens é semelhante em qualquer lugar do mundo”, disse o dirigente que vem se especializando na área, aproveitando os intercâmbios realizados para uma série de pesquisas sobre comportamento e choque cultural. Segundo Francisco Ferro, que começou explicando detalhes e características sobre etnocentrismo e etnorelativismo, é preciso verificar as diferenças culturais como normais. “Não existe cultura certa ou errada”, disse ele. “O processo para chegar numa aceitação é o amadurecimento que o jovem adquire com o tempo”, falou ao admitir dificuldades na mudança de cultura. “Eles demoram de 8 a 10 meses para se adaptarem”, explicou mostrando inúmeros gráficos que afirmam este período. “Criamos, inclusive o que chamamos de “síndrome do inbound”, que é aquele visitante que se isola por um tempo”, exemplificou ao mostrar que depois de superado o período todos os jovens passam a ser considerados normais. O coordenador distrital de intercâmbio de jovens aponta a Internet como sendo um grave problema entre os intercambiados. “O acesso a Internet dificulta a socialização do jovem na nova família”, afirmou ao dizer ser contra as festas, os encontros, as reuniões e qualquer outro tipo de aproximação entre os intercambiados. “Isto causa um problema de relacionamento com a família anfitriã”, falou com experiência. Francisco Ferro apontou seis características para o intercambiado aproveitar bem o intercâmbio. Ele deve ser: curioso, pro ativo, o primeiro a querer conhecer, ter gratidão, ser voluntário e ser presente. “O rotariano tem que ser o facilitador disso tudo”, frisou ao anunciar o maior desejo dos intercambiados: ter afeto. “O afeto entre os envolvidos é o caminho que o Rotary busca”, anunciou. A presidente do Rotary Club de Marília Pioneiro, a dentista Sandra Aparecida de Souza Craveiro considerou o evento como importante, afinal o jovem sempre reclama da receptividade junto aos clubes. “Devemos refletir sobre tudo isso, e encontrar um melhor acolhimento ao jovem”, disse ao parabenizar o convidado pelas colocações. “Ao mesmo tempo em que temos que preparar melhor nossos jovens antes, durante e depois do intercâmbio realizado”, comentou com experiência de alguns anos como oficial do intercâmbio de jovens do clube rotário mariliense. # |
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