Título: Acim faz campanha contra capacetes e câmeras
 
Mauro Celso Rosa, vice-presidente da Acim, ajuda na campanha de segurança no comércio de Marília
 
A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), começa nos próximos dias uma ampla campanha no comércio em geral, orientando os comerciantes para que proíbam a entrada de pessoas utilizando capacetes. “Isso já vem sendo feito nas instituições financeiras”, comentou Sérgio Lopes Sobrinho, presidente da associação comercial. “Agora é preciso estender em todos os estabelecimentos comerciais”, comentou ao afirmar que o capacete tem sido utilizado, para esconder o rosto de pessoas, sendo que algumas delas, são marginais que praticam roubos e furtos.

O assunto foi amplamente discutido entre os comerciantes e dirigentes da Acim em recente encontro realizado na Zona Sul da cidade de Marília. Naquela oportunidade todos os comerciantes reunidos reclamaram que boa parte dos assaltos não foram identificados os autores por causa dos capacetes. “O capacete além de esconder, protege de possíveis reações por parte da vítima”, disse o vice-presidente da Acim, Mauro Celso Rosa que vem conversando com alguns associados sobre o assunto e reforça a campanha da associação comercial. “O capacete tem sido utilizado por alguns como máscara” disse o dirigente ao trocar ideia sobre como desenvolver a campanha. “Vamos fazer cartazes e um trabalho de conscientização”, completou Sérgio Lopes Sobrinho.

Outro ponto levado em consideração pela diretoria da Acim é quanto a utilização das câmeras de filmagem interna nas lojas. Segundo Sérgio Lopes Sobrinho o fato delas ficarem normalmente próximas ao teto num ângulo elevado, dificilmente se consegue identificar o marginal. “É preciso que elas fiquem numa direção em que se possa ver, com detalhes, o rosto do sujeito”, comentou. “O que se vê hoje em dia é a ação, mas não os autores”, frisou ao sugerir para que os comerciantes utilizem as câmeras em alturas normais, que sejam visíveis a todos e que possam verificar o rosto das pessoas com nitidez. “Desta forma será mais fácil saber de quem se trata”, acredita.

Outro ponto lembrado pelo vice-presidente da Acim é quanto a inibição. “Uma vez com a câmera em local visível, em altura normal, e as pessoas sabendo que tudo está sendo filmado e gravado, isso inibe a ação do bandido”, opinou Mauro Celso Rosa que acredita na informatização e na tecnologia para este tipo de segurança. “Talvez não seja o caso de mudar o local das câmeras, e sim colocar mais e em locais em que se possa ver as ações e quem as pratica”, sugere o dirigente ao acreditar que este tipo de campanha beneficia tanto o comerciante, quanto o comerciário e o próprio consumidor. “Uma vez tendo lojas seguras, certamente as pessoas passarão a se sentir melhor e quem sabe comprar mais”, falou ao lembrar que na sede da Acim já é proibido adentrar utilizando o capacete e as câmeras estão sendo posicionadas de uma forma melhor para visualizar as pessoas que freqüentam a entidade. “Temos que dar o exemplo”, falou Sérgio Lopes Sobrinho.
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