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O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Mauro Celso Rosa, destacou em encontro realizado na sede da entidade, o comportamento do Impostômetro, painel eletrônico instalado em frente da Associação Comercial de São Paulo, na capital paulista, que ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão de tributos arrecadados pelos governos. O valor é suficiente, segundo o dirigente mariliense, para a compra de 40 milhões de carros populares. Em 2009, essa marca só foi atingida em 14 de dezembro. A expectativa é de que, até o fim do ano, o total pago em impostos alcance a cifra de R$ 1,2 trilhão. “É importante que a população em geral tenha noção desses valores”, disse o vice-presidente. Para Mauro Celso Rosa o próximo governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, terá de ao menos promover alguns pontos da reforma tributária e a consequente redução de impostos. “O pior é que voltaram a falar da tal da CPMF, o imposto dos cheques”, destacou o dirigente da associação comercial ao chamar a atenção para que a população passe a observar a elevada carga tributária existente no País. “É preciso haver vontade política para fazer essa reforma tão necessária para o país”, disse ao não demonstrar surpresa de a reforma tributária, tão desejada pela classe empreendedora, não sair na próxima gestão. Pela projeção dos números apresentados até o momento, o peso da carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) deverá encerrar o ano em 35,57%, uma alta de 0,7% na comparação com 2009. Segundo dados do IBPT, proporcionalmente, o brasileiro trabalhou 148 dias em 2010 só para pagar seus impostos. Os outros 217 dias do ano ficaram disponíveis para ele gastar consigo ou com a família. No ranking dos impostos do mundo, o país fica atrás somente da Suécia e da França, onde são necessários 185 e 149 dias trabalhados, respectivamente, para pagar os tributos. Neste ano, a previsão é de que o brasileiro destine 40,54% da sua renda para pagar impostos. A medição envolve todos os impostos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros desde o primeiro dia do ano. A previsão para este ano é que ocorra um novo recorde de arrecadação em comparação com o ano passado, que foi de R$ 1,09 trilhão. Com o valor, o país poderia pagar quase 2 bilhões de salários mínimos ou fornecer cestas básicas para toda a população por 21 meses. # |
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