Título: Santa Casa recebe Câmara Hiperbárica
 
Equipamento foi instalado na Santa Casa de Marília que passa a atender a população em dezembro
 
A Santa Casa de Marília iniciará, até o final do ano, o novo serviço de oxigenoterapia com a Câmara Hiperbárica já instalada dentro do hospital mariliense. “Este serviço está sendo iniciado conforme nosso planejamento estratégico”, disse o provedor da instituição de saúde filantrópica, o empresário Milton Tédde. “Vamos começar 2011 já com este novo serviço para a população de Marília e região”, falou ao lembrar das 62 cidades do centro-oeste paulista em que o hospital é referência na área da saúde em diversas especialidades.

A câmara com mais de sete toneladas já foi instalada no ambulatório para tratamento de oxigenoterapia hiperbárica, que conta com 400 metros quadrados. Foram investidos R$ 150 mil somente com a parte de infraestrutura física. “O local terá acesso pelo ambulatório da Rua 21 de Abril, e está localizado próximo à Unidade de Tratamento de Queimados, a UTQ”, disse o engenheiro Marssel Paccola Capoani, coordenador do setor de engenharia e infraestrutura da Santa Casa de Marília. “A máquina deve começar a realizar testes ainda este mês”, disse o engenheiro. “Mas com certeza em dezembro todo o setor estará pronto”, completou Marssel Paccola Capoani.

A câmara hiperbárica é um equipamento utilizado na prática da Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB), técnica mundialmente consagrada no tratamento de diversas patologias. Nestes casos, com a administração de oxigênio puro (100%) a pressões superiores à atmosférica, diminui-se o tempo de recuperação do paciente. O modelo adquirido, um Multiplace A240, já instalado na Santa Casa de Marília, oferece acesso direto e confortável para o interior da câmara, poltronas revestidas com couro com descanso para os braços, pontos de respiração confortáveis e Alto-falantes no interior da câmara principal com som Hi-fi stereo.

Com o setor de oxigenoterapia hiperbárica completo a Santa Casa de Marília será capaz de atender: Embolias gasosas e embolias traumáticas causadas pelo ar; Envenenamento por monóxido de carbono, cianeto ou derivados cianídricos; Gangrena gasosa clostridiana; Doença descompressiva; Isquemias traumáticas agudas como lesões por esmagamento, síndrome comportamental, reimplante de extremidades amputadas; Abscesso intracraniano; Infecções necrotizantes de tecidos moles; Osteomielite refratária (como por exemplo: pé diabético); Osteomielite crônica; Lesões por radiação, Retalhos microcirúrgicos ou enxertos de pele (dermoepidérmicos) comprometidos, além de queimaduras graves. Neste caso, a câmara hiperbárica dará retaguarda aos pacientes atendidos pela Unidade de Tratamento de Queimados – UTQ, sempre que necessário.
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