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O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, está otimista quanto as vendas no Natal deste ano. Mesmo com o recente pacote de arrocho do crédito baixado pelo governo, que deve tirar perto de R$ 2 bilhões do consumo no fim do ano, não preocupa o dirigente. “O brasileiro sempre supera esse tipo de situação”, comentou o dirigente que vem conversando com empresários marilienses e sentido otimismo da parte deles. Mesmo assim, sustentado pelo aumento da renda e do emprego e pelo maior número de trabalhadores que estão recebendo o 13º salário, este Natal será o melhor da década, de acordo com pesquisas realizadas nos principais centros comerciais do País, que apontam as vendas em dezembro na ordem de R$ 96,2 bilhões. De acordo com as conversas que vem tendo com técnicos e empresários, Sérgio Lopes Sobrinho acredita que o maior impacto do pacote no comércio virá em 2011. É que as redes varejistas estão mantendo neste mês as condições de financiamento para não perder vendas de eletrônicos e itens de informática. Mais do que isso, parte dos comerciantes acredita que poderá sair ganhando. Como os financiamentos de veículos em prazos longos e sem entrada ficaram mais caros, o consumidor poderá substituir a compra do carro zero por uma TV moderna ou um notebook. “Esses produtos estão na lista dos mais desejados no Natal e, normalmente, são vendidos no crediário”, comentou o presidente da Acim. De acordo com os cálculos realizados nas pesquisas, eles mostram também que o aperto no crédito combinado com a alta da taxa básica de juros básica no ano que vem para segurar o avanço da inflação, poderão enxugar o consumo em quase R$ 20 bilhões ao longo de 2011. “O Natal vai ser muito bom”, defendeu o presidente da Acim. “Será o maior da década em valores absolutos”, acredita ao observar os comentários de especialistas em recente encontro realizado na capital paulista. “Talvez pudesse ser melhor sem o pacote”, completou Sérgio Lopes Sobrinho, que aponta crescimento nas vendas reais do varejo ampliado, que incluem, além de roupas, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, veículos, motos, partes e peças e materiais de construção, para este mês e 2011, antes e depois do aumento dos depósitos compulsórios dos bancos. Com o crédito crescendo na casa de 25%, a projeção inicial dos especialistas era que as vendas do comércio ampliado neste mês atingissem R$ 98 bilhões. Agora a previsão reduziu a projeção de vendas para R$ 96,2 bilhões, levando em conta que o ritmo de crescimento do crédito ao consumo diminua para algo entre 15% e 20%. Com isso, o faturamento cresce em dezembro R$ 3,3 bilhões ou 3,5% na comparação o mesmo mês de 2009. “Apesar do pacote, mesmo assim as vendas no Natal serão melhores do que no ano passado”, defendeu Sérgio Lopes Sobrinho. # |
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