Título: Saúde bucal dos idosos é analisada, diz Uniodonto
 
Idosos necessitam de programas preventivos para a saúde bucal, diz presidente da Uniodonto
 
Crianças, jovens, adultos e idosos constantemente passam pelos dentistas. Recentemente 225 pessoas, com idade média de 83 anos, e que vivem em casas de forma não independentes, foram submetido a dois testes em que os resultados são considerados importantes pela Uniodonto de Marília, como forma de avaliação do comportamento dos idosos junto ao profissional dentista. “Existem tratamentos diferenciados entre as quatro categorias que procuram um consultório odontológico”, disse o presidente da Uniodonto de Marília, Marcelo Takagi ao observar a pesquisa realizada especificamente com idosos.

Os dois testes utilizados foram: Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI) e uma forma abreviada do Oral Health Impact Profile (OHIP-14) - esse último teste avaliava o nível de estresse e satisfação com a vida. Um terço dos entrevistados considerou o nível de saúde bucal médio ou mau e 20% o considerou muito inadequado. Aplicado o GOHAI, 53% relataram problemas sociais e psicológicos devido aos dentes e com o OHIP-14 somente 17% tinham essas condições. “Estes testes medem adequadamente a qualidade de vida ligada a área bucal e mesmo os mais idosos conseguem avaliar corretamente essa deficiência”, comentou Marcelo Takagi ao verificar os detalhes e a metodologia utilizados na pesquisa realizada.

Estudiosos da Odontologia Social, da Faculdade de Odontologia de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista, estudam a autopercepção das condições de saúde bucal por idosos. Participaram do estudo 201 pessoas, dentadas, com 60 anos ou mais, funcionalmente independentes, que frequentavam um centro de saúde local. “Foi aplicado questionário e o índice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI), além de um exame clinico”, explicou Marcelo Takagi. O exame clínico revelou grande prevalência das principais doenças bucais, apesar de 42,7% das pessoas avaliarem sua condição bucal como regular.

Diante do que os dados apresentaram, o presidente da Uniodonto de Marília acredita que baseada na percepção da saúde bucal tendo pouca influência nas condições clínicas, as pesquisas sugerem que é preciso o desenvolvimento de ações preventivas e educativas para a população de idosos. “Não é uma tarefa fácil”, comentou Marcelo Takagi. “Geralmente eles são resistentes a novas técnicas e a mudanças de comportamentos”, comentou. “Daí a necessidade de um acompanhamento constante de um profissional odontológico para orientar corretamente as ações preventivas”, disse o presidente da Uniodonto de Marília.
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