|
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
|
||||||
A Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo) se manifestou sobre as mudanças ocorridas nos âmbitos nacional e internacional, na última década, exigindo que se formulem novas alternativas de políticas públicas para o setor cafeeiro. Neste ano o país deverá colher grande volume de café: estima-se 39 milhões de sacas. “Os preços internos e externos encontram-se nos níveis mais baixos desde 1993, tornando-se necessário implementar políticas setoriais que permitam amenizar os efeitos do crescimento da oferta dos cafés brasileiros”, disse o presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, ao analisar os documentos apresentados pela Faesp. O dirigente ruralista explicou que conforme a Faesp, os cafeicultores ganharam um reforço financeiro para a colheita que iniciou em abril. Esses recursos funcionarão, na prática, como antecipação dos R$ 690 milhões que foram destinados para a estocagem de café. “A decisão do Governo Federal de liberar essas verbas permitirá que cada produtor interassado possa programar seu fluxo de venda futura, provocando um ordenamento na comercialização da safra sem pressões de curto prazo”, comentou. O financiamento para estocagem tem taxa de juros fixa de 9,5% ao ano e um prazo de até 18 meses, prorrogável por igual período, para liquidação. Segundo dados da Federação, do total de recursos que serão liberados, cerca de R$ 256 milhões referem-se à colheita e R$ 150 milhões são de recursos contratados para custeio. Os financiamentos para colheita continuam limitados a R$ 600 por hectare, chegando a um teto de R$ 100 mil por tomador. Para o presidente do Sindicato Rural de Marília, um dos temas mais discutidos no momento é a exportação de café com maior valor agregado. “Para a Faesp, a recorrência ao tema justifica, inclusive, a criação de um comitê para analisar essa possibilidade”, falou. O objetivo do comitê será o de fornecer subsídios ao Governo Federal, já que o atual contexto macroeconômico faz da exportação a principal questão a ser enfrentada pelos gestores da política econômica diante do desafio de crescer com estabilidade. A Faesp acredita que diante desse contexto, algumas soluções apontam para um mesmo sentido: implantar uma política e um marketing externos mais agressivos; incentivar o consumo, criando novos produtos a base de café; conquistar novos nichos de mercado, principalmente do café fino. Desta forma, diversificar parece ser a fórmula encontrada pelos representantes do setor para conquistar o consumidor e agregar valor ao produto final. |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||