O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, e o vice-presidente Romildo Raineri Júnior, estiveram reunidos com o Procurador da República, Jefferson Aparecido Dias, para buscarem informações específicas sobre as reais condições do Aeroporto de Marília, Frank Miloye Milenkovich, em virtude dos recentes encontros entre os representantes da classe empresarial e o Poder Público Municipal, com dirigente da Azul Linhas Aéreas, interessada em transportar passageiros para a capital paulista, via Aeroporto de Viracopos, em Campinas. “Vamos buscar todas as informações possíveis e cobrar quem de direito, que tome as providências necessárias para termos um aeroporto em condições de uso”, disse o dirigente da associação comercial.
Na conversa que teve com o Procurador da República, o presidente da Acim tomou conhecimento dos últimos autos de infração que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez sobre o aeroporto local. “Os autos de infração mostram que o aeroporto de Marília não está em conformidade como se pensava”, disse em tom de preocupação ao analisar os autos: 05409, 05414, 05421 e 05222 desenvolvidos pela Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária. “Vamos verificar o que precisa ser feito e buscar quem tem a obrigação de fazer”, falou o dirigente da Acim que considera importante este tipo de levantamento no sentido de se criar condições para que empresas aéreas venham a operar em Marília. “Se existem problemas vamos soluciona-los”, comentou.
No Inquérito Civil Público de número 1.34.007.000265/2009-51 estão todos os documentos formalizando as vistorias, verificações e análises sobre o aeroporto local. Através dos relatórios de inspeção aeroportuárias de números: 002P/GER-4/2009 e 014E/SAI-GFIS/2010, um dossiê completo sobre o que existe e o que deveria existir no Aeroporto de Marília estão contemplados. “Agora com esse documento vamos descobrir quem tem a responsabilidade de fazer as adequações e de onde virá o recurso financeiro necessário”, explicou Sérgio Lopes Sobrinho que continuará se reunindo com pessoal da área para encontrar soluções. “Marília não pode ficar refém destes problemas”, falou. “Somos uma cidade desenvolvimentista que merece o respeito em ter uma linha aérea Marília-São Paulo decente”, frisou o presidente da Acim que já esteve na ANAC em Brasília e com representantes de empresas aéreas: TAM, Gol e Azul. |
