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O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Pompeia, Alair Mendes Fragoso, considerou interessante o resultado de uma pesquisa que aponta que 55% dos brasileiros recebem salário em dinheiro, comprovando de que o comércio está cada vez mais preparado para os diversos tipos de pagamento. “Os lojistas estão preparados para as vendas através de cartões de crédito e benefícios, e com cheques”, afirmou. “Dinheiro vivo é o mais fácil, simples, direto e prático do que todos”, ressaltou ao considerar a informação como interessante. A pesquisa “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”, de 2010, mostra que 55% das pessoas são pagas dessa maneira por seus empregadores, percentual idêntico ao verificado em 2007. Apesar do aumento no número de pessoas com acesso a serviços bancários, a maioria dos brasileiros ainda recebe o salário em “dinheiro vivo”, segundo levantamento do Banco Central (BC), o que faz com que o aquecimento no comércio ser mais rápido e mais forte. “Com dinheiro vivo a negociação é diferenciada”, ressaltou o dirigente ao chamar a atenção dos comerciantes para este dado da pesquisa. Esse volume se deu apesar do avanço na inclusão da população no sistema financeiro nesse período. O percentual de pessoas com conta-corrente passou de 39% para 51% em três anos. Houve queda, no entanto, no uso de dinheiro em espécie no pagamento de despesas, de 82% para 72% das transações realizadas no País. Cartões de crédito e débito avançaram de 8% para 13% e 14%, respectivamente. “Essa tendência o lojista já percebeu, por ser uma forma mais segura de recebimento através dos cartões”, disse mesmo admitindo o elevado custo financeiro para se ter o sistema de vendas pelo cartão. “Essa é uma questão que precisa ser avaliada”, chamou a atenção. O Banco Central calculou uma despesa média de R$ 807,93 entre compras e pagamentos de contas, ante uma média de R$ 577 em 2007. Para saldar os gastos diários, a instituição verificou que a maior parte da população carrega no máximo R$ 20 diariamente: 24% dos entrevistados carregavam menos de R$ 10 e 27% carregavam no máximo esse valor. “Talvez por questão de segurança?”, questionou ao considerar este aspecto da pesquisa um pouco confuso. “Ninguém quer andar com dinheiro, e em grande quantidade, por causa de assaltos e roubos”, justificou. Somente 12% dos entrevistados admitiu carregar mais de R$ 50 em valores no dia a dia. Para compor essa pesquisa, o Banco Central realizou cerca de 1.044 entrevistas entre janeiro e fevereiro. As entrevistas foram distribuídas de modo a abranger todas as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal. “Os comerciantes precisa estudar melhor esta pesquisa e criar estratégias para atender a demanda de mercado”, comentou Alair Mendes Fragoso. |
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