Título: Acim alerta nome de entidade “fantasma”
 
Sérgio Lopes Sobrinho também recebeu cobrança bancária falsa. O golpe continua
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, foi surpreendido com uma cobrança indevida, através de boleto bancário, de uma instituição com o nome semelhante a de Marília, considerada inexistente. “É um daqueles golpes já muito conhecido”, alertou ao mostrar o documento enviado pelos correios. “A ideia é confundir o empresário, e acreditar que na dúvida o boleto será pago”, explicou. “Uma vez pago, o valor não é resgatado”, avisou ao alertar a comunidade mariliense mais uma vez pela prática do golpe que há anos vem sendo aplicado, apesar das investidas junto a polícia e órgãos federais. “É uma quadrilha”, apontou.

Com o valor de R$ 278,50, a cobrança sugere o pagamento de uma mensalidade em nome de uma entidade que se diz ser do Brasil. “Não existe associação comercial sem ser com o nome da cidade”, ensinou o dirigente que é vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “A associação comercial é de uma cidade, não existe do Brasil”, avisou o dirigente irritado com o golpe que é aplicado em todo o País. “Isso não é só em Marília. Eles esparramam isso em todo o Brasil, e pelo jeito tem gente que paga”, lamentou ao relacionar a continuidade do golpe com a presença de vítimas frequentes.

De acordo com Sérgio Lopes Sobrinho qualquer boleto bancário deve ser especificado e não sendo, o lojista deve procurar o contrato referente a cobrança. “Se mesmo assim o lojista não encontrar nenhuma relação da cobrança com qualquer serviço ou produto adquirido, não pague até ser esclarecido”, sugeriu o dirigente que orienta os comerciantes associados da Acim a não pagarem qualquer cobrança bancária ser ter a devida certeza. “Na dúvida não pague”, repetiu por diversas vezes o presidente da Acim, ao receber constantemente reclamação neste sentido. “Desta vez aconteceu comigo”, falou.

Quadrilhas já foram presas pela Polícia Civil e até Federal, aplicando este tipo de golpe, sediadas em São Paulo e em cidades próximas a capital paulista. “Deveria ser proibido emitir a cobrança”, opinou o dirigente mariliense ao envolver as instituições financeiras neste processo. “Dificultando a emissão da cobrança, certamente evitaria o golpe”, acredita o presidente da Acim e vice-presidente da Facesp ao ampliar o alerta para os comerciantes da região. “Não paguem nada do que não souberem do que se trata”, avisou ao chamar atenção pelo nome da entidade que consta na cobrança. “A ideia dos bandidos é de confundir o lojista, principalmente no começo do mês quando existe uma série de obrigações a serem seguidas pelos empresários”, acrescentou o dirigente mariliense.