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Sérgio Lopes Sobrinho Muita gente pode considerar a data do segundo domingo de maio, como sendo uma data comum e que o comércio criou para ter apelo de venda. Na verdade qualquer data é motivo para se aumentar as vendas: Dia do Amigo, Dia das Crianças, Dia da Vovó, Dia dos Pais, Dia da Mulher, Dia dos Namorados, Dia da Secretária, Aniversário da cidade e tantas outras datas, que naturalmente existam 365 delas em nosso calendário. O importante nestes dias específicos é promover uma reflexão sobre o tema, e não simplesmente comprar qualquer coisa para não deixar a data passar em branco. Essa reflexão se deve em razão da correria do dia a dia. É preciso parar, pensar e agir. Somente quando nos deparamos com a data é que muitas vezes lembramos de homenagear, de alguma forma, a pessoa envolvida. Quantas foram as vezes que esquecemos do aniversário de alguém, e ficamos sem graça ao lembrar em momento ou dia errados? Quantas foram as oportunidade que perdemos de dizer um “simples” parabéns a alguém que temos grande consideração e estima? Quantas foram as vezes que lembramos da pessoa, mas que por alguma razão deixamos de cumprimenta-la por causa da quantidade de tarefas que temos que cumprir durante o dia? Por isso que o comércio faz o trabalho de lembrar das datas, e naturalmente indicar no mínimo um presente, para que a pessoa querida seja destacada de alguma forma. Não é difícil ver muitas pessoas indo nas lojas para comprar qualquer coisa, apenas para cumprimento de tabela, ou seja, se eu der um presente, já cumpri com a obrigação. Não deve ser assim. O presente tem que ter um significado, um valor especial e uma lembrança ímpar para aquele que recebe. Não é presentear por presentear, e sim presentear com o devido interesse em homenagear a pessoa querida, seja que data for. Naturalmente os entes mais próximos: pai, mãe, filho, avós, amigos e tudo mais, são pessoas que constantemente são lembradas por nós, quando o comércio nos lembra da celebração de determinada data. Caso isso não aconteça, certamente a data passaria despercebida, e deixaríamos de parar, lembrar, comprar e homenagear a pessoa que nos significa muito. Naturalmente por ser a lembrança da mãe, a Associação Comercial, Unimed e Polícia Militar há muitos anos faz a tradicional distribuição de rosas para aquelas pessoas, que muitas vez, tem apenas a rosa para lembrar da data especial. Não pensem que seja uma tarefa fácil, pois, são muitas as mães que passam a data sozinhas, doentes, esquecidas e indiferentes. São essas pessoas que esta parceria pretende atingir neste dia. Para que mães assim, pensem em seus filhos e reflita o que acontece para que a realidade não seja como deseja. Que filhos peguem a rosa e pensem em suas mães, onde elas estiverem, mas que pensem. O comércio sempre encontrará uma maneira de promover as vendas. Com crise ou sem crise, com data ou sem data, afinal, não existe comércio se não houver consumidor, principalmente se ele não estiver animado, motivado e interessado. O foco do comércio está na ação para atrair o consumidor, e consequentemente fazer com que ele tenha o prazer de utilizar o comércio para uma qualidade de vida melhor, e não existe atividade mais antiga na história da humanidade do que o ato de compra e venda. Sérgio Lopes Sobrinho é vice-presidente da Facesp e atual presidente da Acim |
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