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O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, faz advertência aos lojistas marilienses, quanto a mudança no sistema de compensação de cheques que passará por transmissão digital. “A previsão é de que em dois meses o sistema esteja consolidado em todo o Brasil”, comentou o dirigente que faz o alerta de que desde o dia 19 as folhas de cheques não precisam mais serem transportadas por veículo, avião ou barco de um banco a outro no País para que seus valores sejam compensados na conta-corrente. Esse processo está sendo feito de forma digital. “O banco que receber a folha de cheque vai escanear e enviá-la por meio de um link de comunicação para outra instituição”, explicou Sérgio Lopes Sobrinho ao considerar este sistema um avanço. A previsão é de que em dois meses o sistema esteja consolidado em todo o Brasil. Depois dessa fase, o prazo de compensação será reduzido para dois dias úteis (para cheques menores que R$ 299,99) e um dia útil (para valores maiores que R$ 300). Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), dependendo da localidade da instituição financeira, o prazo de compensação levava até 20 dias úteis. Atualmente, os bancos compensam 100 milhões de folhas de cheques por mês, número muito menor do que em 2002, quando o volume mensal era de 450 milhões. Segundo Sérgio Lopes Sobrinho a principal vantagem do sistema será o aumento da segurança para o comércio e para os bancos. “Estamos falando de cheques emitidos em cidades diferentes”, comparou. De acordo com o presidente da Acim, a maior parte do problemas com cheques emitidos em praças diferentes, como falsificação, lavagem, clonagem, extravio, perda e roubo, ocorre durante o transporte físico dos malotes, causando prejuízo estimado de R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos em 2010. “Isso vai acabar”, acredita o dirigente ao tomar conhecimento sobre o novo sistema defendido por dirigentes de várias associações comerciais. “Sem contar a economia no transporte”, falou ao tomar conhecimento de que a economia estimada neste sentido é de R$ 100 milhões em transporte e logística para os bancos apenas no primeiro ano de operação, com eliminação de mil rotas terrestres e de 50 aeronaves. “Pena que esta economia não será repassada ao correntista”, lamentou ao verificar que comparado com o conjunto de despesas do banco, a economia é pequena para ser repassada à tarifa. |
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