Título: Santa Casa inicia programa “Posso Ajudar?”
 
Cristiane de Oliveira destaca a importância do trabalho voluntário para a Santa Casa de Marília
 
Começou nesta semana na Santa Casa de Marília, com um grupo de 15 voluntários, o “Programa Posso Ajudar?”, que visa melhorar o fluxo de pessoas que transitam pelo hospital. “Os clientes serão orientados desde o momento que entram nas dependências do hospital, por um voluntário devidamente identificado até o local pretendido, principalmente para os diferentes serviços ambulatoriais, de exames e diagnósticos”, disse o provedor da Santa Casa de Marília, o empresário Milton Tédde, ao apoiar mais esse programa de acolhimento e humanização desenvolvido pelo Serviço Social do hospital.

Na elaboração do programa, foram observadas três etapas, sendo a primeira de divulgação do programa junto a estudantes universitários para a formação dos grupos de voluntários; a segunda foi o recrutamento, envolvendo a seleção e treinamento dos voluntários e a terceira a implantação do programa. “Iniciamos o projeto com um grupo de 15 pessoas, quatro homens e 11 mulheres, com idade entre 20 e 40 anos”, disse a Assistente Social da Santa Casa de Marília, Cristiane de Oliveira, ao destacar que todos eles foram devidamente preparados. Este trabalho voluntário é normatizado e todos os participantes do projeto, também, precisam formalizar as atuação, assinando o termo de adesão.

Segundo Cristiane de Oliveira, conforme cresce o número de atendimento ambulatorial, exames e diagnósticos, cresce o número pessoas circulando dentro do hospital. “Por estarmos num prédio grande, as pessoas se desorientam andando pelos corredores antes de chegarem ao local pretendido”, argumentou a assistente social. “O acolhimento é muito importante e, com o apoio dos voluntários, vamos melhorar muito nossa qualidade de atendimento”, destacou Kátia Ferraz Santana, superintendente da Santa Casa de Marília. “Esse projeto pretende orientar as quase duas mil pessoas que circulam pelo hospital diariamente, entre pacientes, acompanhantes, visitantes e fornecedores” acredita a dirigente, que também aposta no sucesso do programa.

Esses voluntários serão facilmente identificados com roupas diferenciadas. Todo o processo de seleção foi cuidadosamente elaborado e focado no perfil adequado do voluntário, que passa a compartilhar atividades internas no hospital. “Qualquer pessoa pode fazer parte, desde que seu perfil esteja adequado ao projeto”, disse Cristiane de Oliveira ao lembrar da não existência de limite de idade, bem como de não ser restrito a universitários. “Trata-se de um trabalho voluntário, não remunerado, para pessoas que pretendem atuar em projetos de responsabilidade social”, falou a integrante do Serviço Social da Santa Casa de Marília, que está à disposição de interessados em participar de novas turmas. “O primeiro grupo iniciou suas atividades no setor de ambulatório”, anunciou.

A proposta da Santa Casa de Marília é criar grupos de 20 pessoas, cada grupo direcionado a uma especialidade do hospital, principalmente no setor oncológico. “Vamos iniciar com esses 15 voluntários, mas já temos outros sendo preparado”, avisou Cristiane de Oliveira.