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A diretoria da Santa Casa de Marília constatou que, em 2010, dos atendimentos realizados no hospital mariliense, 71% deles foram realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), percentual acima da previsão estatutária. “Este percentual mostra que a Irmandade cumpre os seus objetivos institucionais como entidade filantrópica de assistência social na área da saúde”, disse o provedor da Santa Casa de Marília, o empresário Milton Tédde. “Além de se posicionar entre os mais importantes hospitais filantrópicos, prestadores de serviços ao SUS, no Estado de São Paulo” complementou. “Por outro lado, este percentual de atendimento SUS influência, e muito, nos resultados financeiros e econômicos da entidade”, alertou o dirigente ao avaliar os números com o diretor administrativo da instituição, Sérgio Stopato Arruda. Segundo o dirigente a situação não é tão complexa assim. “É divulgado pelas entidades filantrópicas e, muitas vezes reconhecido pelos gestores públicos de saúde, que o SUS remunera entre 40% a 60% em média dos custos dos procedimentos, dependendo de seu mix”, falou Sérgio Stopato Arruda. “De acordo com as Demonstrações Contábeis de 2010, na Santa Casa de Marília, a diferença do efetivo custo dos procedimentos e os valores pagos pelo SUS, foi de R$ 8.061.504,29, já descontadas as subvenções para custeio”, falou o especialista. Como as únicas fontes de receitas da Santa Casa são oriundas da própria remuneração dos serviços prestados à comunidade através do SUS, outros convênios e particulares, bem como das doações e contribuições da comunidade, de acordo com o diretor administrativo, chega-se a conclusão de que, por um lado, é preciso ser ainda mais eficiente no desenvolvimento das atividades, otimizando ao máximo os recursos disponíveis e ampliando o apoio da comunidade para cobrir este déficit. “Eventos como os Leilões, a Nota Fiscal Paulista e o Mc Dia Feliz entre outros, contribuem muito na geração de recursos”, recordou Sérgio Arruda. Por outro lado, o diretor afirma que é preciso aumentar a participação dos gestores através de programas permanentes de subsídios aos hospitais filantrópicos, através de programas como o Pró-Santas Casas, do Governo Estadual e com parceria do Governo Municipal. “Nosso grande desafio neste momento é que a contra partida do Estado seja integralmente utilizada para reduzir o déficit do SUS” destacou o provedor Milton Tédde, que atualmente participa da diretoria da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes no Estado de São Paulo (Fehosp). Apesar de todos esses desafios, a Santa Casa de Marília alcançou pelo terceiro ano consecutivo superávit em seu balanço, apesar de menor do que os anos anteriores. Para Sérgio Arruda foi o melhor resultado operacional dos últimos anos, visto que, se for excluído o custo financeiro das despesas operacionais, foi atingido um resultado superavitário nas próprias operações que formam a missão filantrópica da Santa Casa de Marília que é: Prestar assistência de forma a aliviar a dor e diminuir o sofrimento, com dedicação e solidariedade, valorizando a vida. |
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