Título: Acim registra a data com destaque da atividade
 
Sérgio Lopes Sobrinho e Mauro Celso Rosa, ambos da diretoria da Acim, falam do Dia do Comerciante
 
A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), considera importante destacar anualmente a data comemorativa ao Dia do Comerciante, dia 16 e julho, por ser a atividade a pioneira no mundo e que está ligada diretamente no crescimento e desenvolvimento de uma comunidade. “O comércio é a atividade mais antiga da história da humanidade”, disse Sérgio Lopes Sobrinho. “A partir desta prática o homem começou a se desenvolver mais rápido e não parou mais”, comentou o presidente da Acim que todos o anos chama a atenção da comunidade para a data festiva. “Sempre tivemos motivos de comemoração”, afirmou.

Na opinião do dirigente, apesar da elevada carga tributária, a falta de atenção das instituições financeira, o rigor das leis tributárias e trabalhistas, e a economia diferenciada entre a real e a praticada, são circunstâncias que desafiam os comerciantes. “Para ser comerciante é preciso ter dom”, afirmou o vice-presidente de diretoria da Acim, Mauro Celso Rosa que herdou da família a atividade profissional que desenvolve até hoje como lojista. “A vida de um comerciante se confunde com a própria vida que ele tem”, ensinou o experiente lojista.

Outro detalhe lembrado pelo presidente da Acim é que há estímulos para aumentar as vendas e nem a tendência de alta da taxa de juros desanima. “O momento é bom, com alta no emprego, e todos os indicadores são positivos”, ressaltou em tom otimista Sérgio Lopes Sobrinho. “Os varejistas enfrentaram a turbulência provocada pela crise financeira internacional, mas estão agora num bom momento”, completou Mauro Celso Rosa. “Os nossos desafios continuam: a burocracia e a pesada carga tributária”, repetiu o presidente da Acim. “Mesmo assim, há muito a comemorar no Dia do Comerciante”, completou. “Essa retomada do crescimento e das vendas, é motivo bastante para o comerciante comemorar”, lembrou Mauro Celso Rosa.

Burocracia e carga tributária continuam sendo problemas crônicos para o comerciante. “A simplificação nos processos precisa ser priorizado”, disse Mauro Celso Rosa ao lembrar da quantidade de documentos exigidos pelas operadoras de Cartão de Crédito, Receita Federal, Nota Fiscal Paulista, emissor de cupom fiscal, dentro outras preocupações diárias de um comerciante. “É preciso racionalizar em vez de complicar. A vida das empresas no Brasil já não é fácil. O legislador e o executivo não precisam criar mais dificuldade”, reclamou o vice-presidente. “O comerciante já viveu todas as loucuras que se pode fazer em economia no Brasil, por isso os comerciantes adquiriram flexibilidade”, defendeu Sérgio Lopes Sobrinho.