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O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, considerou interessante pesquisa sobre intenção de compra realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com o Instituto Ipsos, revelando que os consumidores estão mais indecisos neste ano. Pelo estudo, 27,8% dos entrevistados ainda não sabem como irão gastar a primeira parcela do 13º salário. Em 2010, o número correspondia a 18,2% dos 1 mil consumidores ouvidos mensalmente em todas as regiões do País. “Os comerciantes precisam ser cada vez mais criativos”, disse Sérgio Lopes Sobrinho. “Ainda mais agora, no período do Natal”, sugeriu. Seguindo essa mesma linha, os que pretendiam usar o abono para comprar presentes no momento da pesquisa equivaliam a 17,8%, diante dos 24% em igual período de 2010. De acordo com o presidente da Acim a pesquisa realizada mostra que o consumidor está aguardando um melhor momento. “Principalmente quanto uma definição do cenário econômico global para decidir se vai ou não às compras”, acredita Sérgio Lopes Sobrinho. “Ou se guarda o dinheiro do 13º para as compras de Natal”, falou ao acreditar que se as vendas estão fracas neste momento, não é por falta de dinheiro no bolso do consumidor. Na opinião do presidente do Conselho Consultivo da Acim, Daniel Alonso, o pagamento de dívidas, um dos usos habituais do 13º salário, subiu ligeiramente de acordo com esta mesma pesquisa da ACSP. De 27,2% no ano passado para 28,9% neste ano. A intenção de poupar o abono também teve pequena alta, de 18,2% para 18,8% em 2011. Para quem pretende dar destino específico ao recurso, o destaque é o item reforma da casa/compras de material de construção, que saltou de 2,3% para 5,6% em 2011. Já a intenção de usá-lo para adquirir imóveis – opção que aparece pela primeira vez na pesquisa – apresentou intenção de compra de 1,1%. “São muitas as dúvidas, por isso a necessidade do comerciante ser criativo”, falou ao concordar com o atual presidente da Acim. Comprovando que o consumidor está aguardando as definições da economia em geral, outros itens apresentaram ligeira queda na intenção de compra em relação ao ano anterior. Como viajar, que caiu de 9,1% para 7,8%, e comprar roupas, que teve queda de 2,3% para 2,2%. Andar de carro novo não está nos planos de nenhum dos entrevistados neste fim de ano, de acordo com a pesquisa, sendo que no ano passado 2,3% deles tinham intenção de adquirir um automóvel. Por outro lado, comprar alimentos e medicamentos com o 13º, opções que não foram apontadas pelos entrevistados em 2010, apareceu como intenção de 2,2% dos entrevistados em 2011. Para Daniel Alonso, futuro presidente da Acim, o fim de ano vai depender do cenário econômico. Segundo ele, mesmo que este Natal não tenha crescimento significativo como o de 2010 – devido à base de comparação muito alta – certamente estará entre os melhores Natais dos últimos dez anos. “O primeiro semestre de 2012 é promissor”, prevê. “Com a tendência de queda da taxa básica de juros (Selic), o comércio perceberá os impactos até o Dia das Mães”, calcula o dirigente ao citar o reajuste do salário-mínimo no começo do ano, que vai beneficiar ativos e aposentados, e as eleições, que vão aumentar os gastos nos municípios. |
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