Título: Acim alerta para tributação com material escolar
 
Sérgio Lopes Sobrinho reconhece que a elevada carga tributária no material escolar dificulta a educação em geral
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, considera este começo de ano como a “época de ouro”, para papelarias e livrarias, em virtude da grande procura por material escolar. “São mais de 27 mil estabelecimentos brasileiros do gênero”, disse o dirigente mariliense ao comentar que as vendas do período chegam a representar até 30% do faturamento anual do setor. “O movimento é intenso, a procura é grande e as lojas se desdobram para atender os pedidos”, comentou o presidente da Acim.
Para suprir as demandas do período de volta às aulas, as papelarias trabalham com produtos básicos e itens de maior valor agregado, pela incorporação de licenciamentos no seu visual. “Atualmente, a moda também aparece no material escolar”, contatou Sérgio Lopes Sobrinho ao conversar com alguns proprietários de livrarias da cidade. “Hoje os jovens querem material com personagens de filmes e desenhos animados que estampam, além do vestuário infanto-juvenil, mochilas e cadernos”, falou. “É quase que um pacote com produtos personalizados”, comentou.
Entre os produtos comuns na cesta de material escolar pedida pelas escolas neste início de ano, a caneta é item com a maior incidência de tributos. A caneta chega a ter 47,49% do preço abocanhado pelo governo em suas três esferas: federal, estadual e municipal, segundo levantamento realizado Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), divulgado recentemente. “Infelizmente esta parte tributária é complicada, mas é importante que o consumidor veja e entenda”, disse o dirigente de Marília ao fazer o alerta.
Outros produtos com carga tributária acima dos 40% são régua (44, 65%), agenda escolar (43,19%), borracha (43,19%), cola Tenaz (42,71%), estojo (40,33%) e pasta plástica (40,09%). Os itens com menor incidência de tributos são os livros escolares, com 15,52% do preço sendo taxado pelo governo. “Muitas vezes o consumidor paga um preço, reclama que está caro, mas não compreende que a carga tributária naquele produto é que está elevada”, explicou.
Diante desta tributação, o presidente da Acim ressalta que a alta carga tributária sobre itens como a caneta, lápis e caderno, indispensáveis na volta às aulas, é um dos fatores que pode dificultar o acesso do brasileiro à educação. “Sem material escolar não é possível aprender, estudar e se desenvolver na escola ainda mais custando caro por causa dos tributos”, reconheceu o dirigente que acredita num volume muito grande de consumidores nas lojas da cidade de Marília, por consumidores local e regional.

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