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Segundo a estatística desenvolvida pelo SCPC da Acim, o mês de janeiro deste ano registrou 36.353 consultas, diante das 39.022 consultas realizadas em 2011. “A cada dia que passa é maior o uso do cartão de crédito ou de benefícios nas compras em geral, ou então a opção do pagamento a vista”, disse Carlos Francisco Bitencourt que aguarda números menores para o mês de fevereiro em razão do crescente número de consumidores que evitam o crediário. “Só consulta o nosso banco de dados quem vende pelo crediário ou através de cheques”, disse ao alertar os comerciantes sobre a mudança de hábito do consumidor.
O fato de mensalmente registrar queda no número de consultas, não assusta o dirigente que se tranqüiliza em razão de ser um motivo natural. “É a evolução dos tempos e a tendência é diminuir cada vez mais a compra através de cheques ou parcelamento a curto prazo”, disse. De acordo com o dirigente mariliense os dados do SCPC da Acim não refletem volume de vendas. “Esses dados são apenas para os consumidores que compram pelo crediário e muitos deles, certamente não tiveram a venda concretiza por pendência cadastral”, comentou. “Trata-se apenas de consultas e não venda efetivada”, destacou o coordenador do SCPC da Acim.
O número de consultas de cheques também caiu. No mês passado foram realizadas 34.736 consultas cadastrais quanto as vendas através de emissão de cheques. Em 2011 foram realizadas 37.806 consultas, perfazendo uma média negativa de 8,12%, o que também demonstra segundo Carlos Francisco Bitencourt a mudança de hábito com o crescimento das vendas com cartão de crédito ou benefícios. “Ou até mesmo a vista, para aqueles que não tem crédito na praça, que é grande”, disse o coordenador da Acim ao considerar normal o número negativo.
SETOR PRIVADO – Enquanto se registra queda na consulta de CPFs, as consultas sobre CNPJ, consideradas as consultas jurídicas, houve um crescimento na ordem de 10,15%, o que confirma a tendência de diminuição nas consultas de pessoas físicas por causa da mudança da forma de pagamento, enquanto que nas consultas de pessoas jurídicas, é bem reduzido o pagamento pelo cartão de crédito. “O hábito de comprar parece que cresce a cada mês, mas a escolha da forma de pagamento é que faz a diferença”, disse ao verificar a diferença entre pessoas físicas e jurídicas.
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